Cuidado com os celulares: podem transformar crianças em adolescentes nervosos e deprimidos, diz estudo

Se você está se perguntando quando é um bom momento para dar um smartphone ao seu filho, a ciência acaba de emitir um alerta bastante contundente. Um estudo de oito anos descobriu que mais tempo de tela durante a infância = mais sintomas de depressão e estresse na adolescência.

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E sim, o principal vilão parece ser aquele objeto brilhante que todos carregamos no bolso: o celular.

O que exatamente eles descobriram?

Pesquisadores na Finlândia acompanharam 187 crianças de 6 a 9 anos até atingirem a adolescência. Eles monitoravam tudo: o quanto se movimentavam, o que comiam, como dormiam e, claro, quanto tempo passavam grudados em uma tela.

Resultado? Aqueles que gostavam mais de telas – e principalmente de celulares – acabaram sendo adolescentes com maior probabilidade de se sentirem estressados ​​e deprimidos.

O celular, o pior da turma

A descoberta mais forte foi esta: o uso de dispositivos móveis durante a infância estava fortemente relacionado com sintomas depressivos na adolescência. O efeito foi tão claro que os pesquisadores o classificaram como “magnitude moderada”, o que em termos científicos equivale a dizer “alerta vermelho”.

E o que ajuda?

Movimento! As crianças que se exercitavam mais, especialmente em ambientes supervisionados (como esportes ou atividades em grupo), apresentavam melhor saúde mental na adolescência. Então sim: aulas de futebol ou natação nos finais de semana podem fazer muito mais do que você imaginava.

A propósito: nem o sono nem a dieta mostraram uma ligação tão forte com o bem-estar mental quanto as telas e a atividade física. Cuidado, não é que não importem, mas neste estudo em particular não foram tão decisivos.

O que podemos fazer?

A receita não é nova, mas é urgente:

  • Menos tempo de tela, principalmente em celulares.
  • Atividade física mais estruturada, como esportes ou programas guiados.

E o mais importante: conseguir um equilíbrio real entre as duas coisas.

Porque o mais preocupante era o seguinte: adolescentes com pouco movimento e muito tempo em frente às telas eram os que tinham pior saúde mental. Não basta “tirar o celular dele” ou apenas “mandá-lo correr”. Você tem que trabalhar nas duas coisas ao mesmo tempo.

A mensagem final

Não se trata de demonizar a tecnologia (porque, sejamos honestos, já faz parte das nossas vidas), mas de criar hábitos digitais mais saudáveis ​​desde tenra idade. Este estudo não é uma previsão apocalíptica, mas é um alerta com fortes evidências.

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E embora o estudo tenha sido realizado na Finlândia, não há razão para pensar que seja muito diferente em outras partes do mundo. Então, se você está procurando uma desculpa para dizer: “Chega de tablet por hoje!”, aqui está.

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