Nos EUA, congressistas brasileiros encontram deputado que investigou Trump

Senadora Eliziane Gama (PSD-MA) cumprimenta o deputado norte-americano Jamie Raskin. Foto: Caio Guatelli/Instituto Vladimir Herzog

Congressistas brasileiros e norte-americanos estão prestes a divulgar um manifesto conjunto em defesa da democracia. A carta será aberta para adesão de parlamentares de todo o mundo, segundo a Folha de S.Paulo.

A iniciativa surge como uma resposta coordenada aos crescentes ataques à democracia.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de janeiro, anunciou a iniciativa nesta quinta-feira (2) após uma reunião com o deputado democrata Jamie Raskin, membro da comissão que investigou a invasão do Capitólio e líder da acusação no segundo processo de impeachment contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Inicialmente, o manifesto será assinado por Eliziane e cinco congressistas brasileiros: o senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados Jandira Feghali (PC do B-RJ), Henrique Vieira (PSOL-RJ), Rafael Brito (MDB-AL) e Rogério Correia (PT-MG). Do lado norte-americano, a expectativa é que Raskin e outros cinco democratas assinem.

Segundo Raskin, o grupo está “explorando algumas ideias diferentes para atrair parlamentares de todo o mundo em defesa explícita da democracia”.

“A ideia é que isso possa ser o embrião de uma grande mobilização nos parlamentos mundiais e entre governos também, inclusive entre instituições interparlamentares já existentes, no sentido de estabelecer fortemente a defesa da democracia, da luta contra as ameaças fascistas que existem hoje no mundo”, disse Humberto Costa.

A iniciativa também recebeu apoio do senador Bernie Sanders e dos deputados democratas Jim McGovern, Greg Casar, Chuy Garcia e Delia Ramirez.

Senador Bernie Sanders com parlamentares brasileiros. Foto: Divulgação

Além disso, os congressistas brasileiros propuseram a criação de uma relatoria sobre crimes contra a democracia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA). Os parlamentares também discutiram a possibilidade de estabelecer uma comissão de acompanhamento permanente sobre milícias no Brasil.

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