Padrasto recebe pena de 67 anos de prisão por crimes graves contra a enteada

Um homem recebeu uma condenação 67 anos de prisão por crimes graves contra a própria enteada. O Ministério Público do Paraná em Clevelândia, no Centro-Sul do estado, o acusou no Judiciário por estupro de vulnerável, armazenamento de imagens pornográficas de adolescente e diversos outros crimes contra a menor e por perseguição contra a mãe da vítima.

De acordo com o portal jornalístico Nosso Dia, as investigações comprovaram a ocorrência dos crimes, de forma reiterada, de 2020 a 2024.

Na época, o condenado era convivente da mãe da vítima e, para cometer as diversas violências, se aproveitava das ocasiões em que ficava sozinho com a adolescente durante a pandemia de Covid-19.

A menina de apenas 13 anos era abusada sexualmente e filmada, além de receber violência física e psicológica para manter os fatos em sigilo.

Quando a vítima contou tudo para a mãe, ela buscou as autoridades policiais imediatamente. No entanto, após registrar Boletim de Ocorrência, o homem começou a persegui-las.

Além de ser condenado pelos crimes de estupro de vulnerável e estupro, ameaça, perseguição, violência psicológica contra a mulher, lesão corporal, constrangimento ilegal, ele também recebeu pena por maus-tratos contra animal doméstico e registro e armazenamento de conteúdo de pornografia infantil.

No total, a pena foi fixada em 67 anos e 23 dias de reclusão, 8 meses e 5 dias de detenção, pagamento de 128 dias-multa e proibição de manutenção da guarda de qualquer animal, silvestre ou doméstico.

O Juízo ainda reconheceu o direito das vítimas a uma indenização no valor de R$ 20 mil para a adolescente e de R$ 5 mil para a mãe dela.

O denunciado, que já estava preso preventivamente, seguirá detido para cumprir a pena.

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