Missão a Marte: NASA envia ratos para a ISS e recebe más notícias

Missões prolongadas no espaço podem sofrer adversidades impossíveis de voltar atrás. Cientistas da NASA enviaram ratos para a Estação Espacial Internacional (ISS) e encontraram danos à saúde que, se ocorressem em humanos, tornariam impossível pensar em uma viagem tripulada a Marte.

Os corpos de humanos ou animais submetidos à microgravidade representam possíveis consequências negativas para a saúde. Porém, um em especial chamou a atenção dos cientistas da NASA.

É por isso que enviaram três grupos de ratos para analisar o detalhe de suas anatomias. Eles encontraram más notícias e possíveis cancelamentos de missões estendidas no espaço.

O que aconteceu com os ratos no espaço?

Science Alert relata que os ratos tiveram perda de estruturas ósseas (ossos). Isso já era conhecido, a partir de registros anteriores de astronautas que passaram longos períodos no espaço.

A novidade deste estudo com ratos é que eles descobriram que o dano vem de dentro do osso, e não das camadas externas (que se assim fossem poderiam ser recuperadas).

Dados de experimentos com ratos descobriram que o dano ósseo é 10 vezes pior do que o de uma pessoa com osteoporose.

Acreditava-se que a perda óssea estava relacionada à exposição à radiação, então acreditava-se que os ossos eram danificados de fora para dentro. Com essas novas descobertas, a NASA questiona missões longas.

“Nosso estudo se concentra especificamente no fêmur, devido à sua importante função de sustentação de peso no camundongo. Se a radiação espacial na órbita baixa da Terra ou outros fatores sistêmicos fossem os principais impulsionadores da perda óssea durante o voo espacial, esperaríamos mudanças sistêmicas no sistema esquelético”, disseram os pesquisadores deste estudo.

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Por enquanto, a única forma de resolver esse problema é um tratamento médico que cure a perda de material ósseo, para não colocar em risco a vida de quem viaja ao espaço, já que esse problema aumenta o risco de sofrer fraturas.

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