O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou nesta terça-feira (1°) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Fuga para a Argentina
Léo Índio fugiu para a Argentina após se tornar réu no STF pelo envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A Primeira Turma da Corte julgou o caso no mês passado, tornando-o oficialmente réu.
Na manifestação enviada ao STF, Gonet afirmou que Léo Índio desrespeitou as medidas cautelares impostas ao responder ao processo em liberdade.
“Ao se evadir para a Argentina, Leonardo Rodrigues de Jesus deliberadamente descumpriu medida cautelar alternativa à prisão, a evidenciar sua insuficiência, o descaso com a aplicação da lei penal e desrespeito às decisões emanadas pelo Supremo Tribunal Federal”, declarou o procurador.
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Crimes e acusações
O sobrinho de Bolsonaro é acusado de participar dos atos de 8 de janeiro e de fazer publicações nas redes sociais durante as invasões.
Ele responde pelos crimes de:
- Tentativa de golpe de Estado
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
- Associação criminosa
- Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União
- Deterioração de patrimônio tombado da União
Durante o julgamento, a defesa negou a participação de Léo Índio nos crimes e pediu a rejeição da denúncia. Na semana passada, os advogados confirmaram sua fuga para a Argentina.
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