Datafolha: Lula bate Tarcísio por 48% a 39% no 2º turno para presidente em 2026

A nova pesquisa Datafolha divulgada pela Folha neste domingo (5), mostra que, se fosse hoje, em um eventual segundo turno das eleições presidenciais de 2026, o presidente Lula (PT) superaria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo a pesquisa, Lula alcançaria 48% das intenções de voto contra 39% de Tarcísio, demonstrando uma vantagem significativa para o petista.

O levantamento entrevistou 3.054 pessoas com 16 anos ou mais, abrangendo 172 municípios de terça (1º) até quinta-feira (3) de abril, com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Além disso, 13% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos dois candidatos, enquanto 1% não soube responder.

Em cenários que consideram até mesmo a hipótese de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recuperar seus direitos políticos, Lula continua sendo o favorito. A pesquisa também testou alternativas envolvendo Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, mas, em todas as configurações, o petista se manteve na liderança.

Os dados indicam que, no segundo turno, Lula lideraria com uma ampla base de apoio em diversos segmentos do eleitorado, reforçando sua imagem de candidato capaz de unificar o voto popular diante de uma oposição fragmentada. A margem de 9 pontos percentuais sobre Tarcísio destaca a força do atual presidente na disputa.

Analistas apontam que essa vantagem pode ser decisiva em um cenário de polarização política, no qual o campo de oposição, mesmo quando consolidado em torno de um nome único como Tarcísio, não consegue superar a popularidade e o legado do petista. A mensagem de Lula parece ressoar amplamente, mesmo entre eleitores que, em outros contextos, poderiam optar por alternativas conservadoras.

Publicada em 5 de abril de 2025, a pesquisa oferece um vislumbre das intenções eleitorais a 18 meses das eleições e demonstra que, apesar dos desafios e das incertezas do cenário político, Lula mantém uma posição dominante na corrida presidencial. Esses resultados, embora preliminares, reforçam a perspectiva de que o petista tem forte respaldo popular para enfrentar os principais adversários do campo conservador.

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