Ibovespa Ao Vivo: Bolsa cai com VALE3 e siderúrgicas; PETR4 oscila

Roberto Monteiro, CEO da PRIO (PRIO3), destacou, no entanto, o lifting cost (custo de produção) no menor patamar já registrado pela petroleira júnior, bem como a produção diária recorde, atingindo a média 100,3 mil barris/dia no 4T23.

Petroleira divulgou resultado 4T23, Certificação de Reservas e Dados de Produção na última sexta-feira.

O governo da Argentina lançará nesta segunda-feira uma enorme troca voluntária da dívida em pesos e alguns instrumentos vinculados ao dólar com vencimento em 2024, em uma tentativa de adiar os pagamentos em meio a uma grande crise econômica que atinge o país. A dívida, que inclui 15 instrumentos diferentes com um valor total estimado por analistas de até 70 bilhões de dólares, pode ser trocada por novos instrumentos vinculados à inflação com datas de vencimento entre 2025 e 2028, de acordo com o governo. “A operação busca liquidar os vencimentos de cerca de 58,1 trilhões de pesos (68,6 bilhões de dólares) em ações”, disse a empresa financeira local SBS Group em um relatório. (Reuters)

As principais bolsas dos EUA recuam hoje, ampliando as perdas da semana passada, à medida que os investidores se preparam para novos dados de inflação. Os investidores estão se preparando para os índices de preços ao consumidor e ao produtor de fevereiro – que serão divulgados na terça e quinta-feira, respectivamente. Estes estão entre os últimos grandes relatórios econômicos antes da reunião dos líderes do Fed da próxima semana.

• Dow Jones: -0,23%
• S&P 500: -0,23%
• Nasdaq: -0,13%

O Ibovespa começa a semana em queda de 0,72%, aos 126.154,73 pontos, com atenções voltadas para os desdobramentos do encontro do presidente Lula com Jean Prates, CEO da Petrobras, hoje às 15h. Assim, após a forte queda de Petrobras (PETR4) na sexta-feira, o ativo continua a cair, hoje recuando 1,83%, a R$ 35,46. Já as ações de Vale (VALE3) perdem 2,32% com quedas de mais de 5% do minério de ferro. Recuam ainda as siderúrgicas. Os grandes bancos operam mistos, assim como varejistas, construtoras, companhias de celulose e petroleiras juniores. O dólar comercial sobe e se aproxima dos R$ 5, já os juros futuros (DIs) avançam por toda a curva. Na frente de dados, o IBGE divulga amanhã o IPCA de fevereiro. Importantes indicadores de atividade econômica também estão na agenda brasileira desta semana. A criação formal de empregos (Caged) em janeiro será divulgada na quarta-feira, enquanto as vendas no varejo serão publicadas na quinta-feira e a produção do setor de serviços na sexta-feira. Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam em baixa, em início de semana marcada por dados de inflação que testarão a convicção do mercado de que o Fed está cada vez mais perto de iniciar o ciclo de corte de juros na maior economia do mundo. Os índices de preços ao consumidor e ao produtor de Fevereiro – que serão divulgados na terça e quinta-feira, respectivamente – surgem depois do relatório surpreendentemente positivo de janeiro ter frustrado as esperanças de que o caminho em direção à meta de 2% do Fed seria fácil. (Felipe Alves)

O Itaú BBA avalia que a aquisição é perfeita para a WEG (WEGE3) tanto em termos de produtos quanto de mercado e há muitas sinergias a serem extraídas pela integração da produção de ambas as empresas. O banco tem recomendação market perform para a WEG, com preço-alvo de R$ 38,50/ação.

A maioria do mercado prevê que o Copom deverá continuar cortando os juros no país. Com o atual patamar de 11,25% a/a, o mercado projeta que na reunião de março haverá um novo corte de 0,50 pp de juros. Os dados são reflexos dos contratos de opções de Copom da B3. Assim, o contrato que precifica queda de 0,5 pp fechou a 98 – ou seja, o mercado aponta 98% de chance deste cenário ocorrer.

O Bradesco BBI relata que a trajetória do dinamismo dos resultados da Gerdau (GGBR4) tornou-se uma preocupação fundamental entre os investidores, que ainda estão excessivamente pessimistas. Mas o banco diz esperar que o impulso dos lucros da Gerdau melhore nos próximos trimestres.

O JPMorgan aponta aceleração anual em fevereiro nos volumes da Rumo (RAIL3), mas que exige ter em março um número “desafiante” para fechar o trimestre com estimativas previstas. O banco reitera recomendação overweight para a Rumo, com preço-alvo de R4 28,50/ação.

Especializada em vendas de equipamentos para clínicas de estética, empresa adquiriu fabricante de preenchedores faciais e corporais.

O dólar tem pouca alteração frente ao real nos primeiros negócios desta segunda-feira, com o foco novamente recaindo sobre dados de inflação dos EUA conforme se aproximam as reuniões de política monetária do Fed e do Banco Central do Brasil. O dólar à vista sobe 0,19%, a 4,991. Na B3, os contratos de dólar futuros têm variação de 0,12%, a 4,998,00 ponots. Na última sessão, a moeda norte-americana à vista fechou em alta de 0,95%, a 4,9816 reais na venda. O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2024. (Com Reuters)

Ninguém espera que o Fed altere sua taxa de juros na reunião de política monetária da próxima semana, mas se as autoridades manterão sua perspectiva anterior de redução dos juros é uma questão mais incerta, à medida que a economia dos EUA continua superando as expectativas. Os dados desde a última reunião do Fed confirmaram a linha de base amplamente compartilhada pelas autoridades de que sua taxa cairá neste ano, com o chair do Fed, Jerome Powell, dizendo aos parlamentares norte-americanos na semana passada que o banco central estava “não muito longe” de ganhar confiança suficiente na queda da inflação para cortar os juros. No entanto, as novas projeções das autoridades mostrarão se eles agora preveem menos do que os três cortes de 0,25 ponto percentual estimados em dezembro deste ano ou se ainda acreditam que a economia pode continuar se expandindo enquanto a inflação continua em queda, permitindo que os juros também caiam. (Reuters)

A taxa de inflação mensal do Brasil provavelmente acelerou para o maior nível em um ano em fevereiro, de acordo com uma pesquisa da Reuters, mas deverá começar a cair novamente nos próximos meses devido à oferta abundante de produtos agrícolas e às condições econômicas mais fracas. Os dados oficiais da inflação serão divulgados na terça-feira e devem mostrar aceleração a 0,78% em fevereiro – o que marcaria a taxa mais alta desde fevereiro de 2023 –, de 0,42% em janeiro, de acordo com a mediana das estimativas de 25 economistas entrevistados entre 6 e 11 de março. “Esperamos um aumento de 0,78% devido à alta sazonal das mensalidades, enquanto os preços dos combustíveis foram impactados pelo aumento do ICMS”, disse Mauricio Nakahodo, economista sênior do MUFG. (Reuters)

Presidente da República se reúne com o comandante da Petrobras dias depois de a empresa ter anunciado que não distribuirá dividendos extraordinários aos seus investidores, o que derrubou as ações da companhia.

O Goldman Sachs afirma reconhecer aumento de risco com a ação da Petrobras (PETR3) (PETR4), mas relata que que no passado, a estatal teve várias vezes desentendimentos com o governo, mas que isso afetou parcialmente o preço das ações e historicamente houve vários casos em que as manchetes aumentaram a percepção de risco, o que acabou não se refletindo nos fundamentos da estatal.

Criptomoeda atingiu US$ 71.752 na manhã desta segunda.

O Banco Central Europeu está cada vez mais confiante de que a inflação está caindo, mas ainda deve adiar um corte na taxa de juros até junho, disse o eslovaco Peter Kazimir, membro do Conselho do BCE, nesta segunda-feira. O BCE manteve os juros em um nível recorde na semana passada, mas sua chefe, Christine Lagarde, disse que as discussões sobre um afrouxamento da política monetária já começaram e que muitas informações relevantes estarão disponíveis até junho. “Saberemos um pouco mais em abril, mas somente em junho, com novas previsões em mãos, o nível de confiança atingirá o limite”, disse Kazimir, o chefe do banco central da Eslováquia, em um post de blog. “O quadro atual favorece claramente a manutenção da calma nas próximas semanas e a realização do primeiro corte na taxa de juros no verão (do hemisfério norte)”, acrescentou. (Reuters)

Assim, em março o fluxo estrangeiro está negativo em R$ 2,832 bilhões. Já no ano, o saldo líquido acumulado no mercado secundário está negativo em R$ 20,182 bilhões.

O JPMorgan crê que a decisão de prorrogar o contrato de CEO Eduardo Bartolomeo até o final do ano, enquanto trabalha com uma empresa de recrutamento internacional para escolha de nova liderança, ajuda a garantir uma transição tranquila. O banco tem recomendação overweight para a Vale (VALE3), com o preço-alvo de R$ 105/ação.

A Allos protocolou para registro na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro a escritura da 8ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até 3 séries, para colocação privada, da Companhia, no valor total de, inicialmente, R$ 1 bilhão.

O Grupo Casas Bahia (BHIA3) informou que a divulgação das demonstrações financeiras anuais da companhia referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2023, anteriormente prevista para o próximo dia 13 de março, passou para o dia 25.

O Bradesco BBI destaca que o Ebitda do 4T23 da PRIO (PRIO3) ficou abaixo de sua estimativa. O banco afirma ainda que o Relatório de Certificação de Reservas 2024 divulgado pela empresa apresenta mudanças, com corte nas curvas de certificação de produção e aumento de 17% no capex de expansão, que pode estar ligado à inflação da cadeia de suprimentos.

Os preços futuros do minério de ferro estenderam a queda pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira, atingindo o menor valor em mais de quatro meses, arrastados pelos fundamentos persistentemente fracos do principal ingrediente de fabricação de aço na China, o maior mercado consumidor do minério. O contrato de maio de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China DCIOcv1 encerrou as negociações do dia com recuo de 5,41%, a 831 iuanes (115,68 dólares) a tonelada, o menor valor desde 23 de outubro de 2023. O minério de ferro de referência para abril SZZFJ4 na Bolsa de Cingapura caiu 6,71%, para 107,45 dólares a tonelada, o menor valor desde 22 de agosto. Um excesso temporário de oferta, como resultado de embarques melhores do que o esperado até o momento no primeiro trimestre do ano e uma recuperação da demanda mais fraca do que o esperado, exerceu intensa pressão de baixa sobre os preços, disseram os analistas. “Os embarques globais de minério subiram para um nível relativamente alto. A recente queda do preço do minério não provocou uma redução da produção entre os fornecedores não convencionais”, disseram analistas da Citic Futures em nota. (Reuters)

Em setembro do ano passado, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, saiu da prisão após fechar acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF). O depoimento dele serviu de base para a operação Tempus Veritatis, deflagrada pela corporação em fevereiro deste ano. Mas, nas últimas semanas, as investigações trouxeram novos detalhes que precisam ser abordados pelo delator, caso ele queira manter o acordo que o permitiu ficar em liberdade.

O Santander afirma que a Enauta (ENAT3) passou por uma significativa redução de risco, em grande parte devido à estabilidade da produção no sistema piloto de Atlanta.

Na agenda de hoje, destaque para balanços.

O Banco do Brasil (BB) e a empresa Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D) firmaram acordo de cooperação técnica que prevê o uso do Drex, versão digital do real desenvolvida pelo Banco Central, para pagamentos offline. Assinado após meses de negociação, o acordo pretende desenvolver soluções adaptadas à realidade brasileira para transações com o Drex sem internet, que complemente as transações com dinheiro, cartões e Pix.

Confira o que esperar para o minidólar nesta segunda-feira (11).

É que há riscos potenciais de atraso do projeto por conta da greve do pessoal do Ibama, avalia o Morgan Stanley. Sobre o balanço do 4T23, o banco afirma que o Ebitda ficou abaixo de suas estimativas devido às despesas operacionais acima do esperado. O Morgan tem recomendação overweight para a PRIO (PRIO3), com preço-alvo de R$ 66/ação.

Confira o que esperar para o mini-índice nesta segunda-feira (11).

Os preços do petróleo operam em queda, em meio a preocupações com a lenta procura na China, embora o risco geopolítico persistente em torno do Médio Oriente e da Rússia tenha limitado o declínio. As cotações do minério de ferro na China fecharam em forte baixa, com preocupações renovadas sobre o apetite da China pela commodity.

• Petróleo WTI, -0,24%, a US$ 77,82 o barril
• Petróleo Brent, -0,24%, a US$ 81,88 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 5,41%, a 831,00 iuanes, o equivalente a US$ 115,65

Os mercados europeus operam no campo negativo, após quedas na região Ásia-Pacífico durante a noite, enquanto se preparam para dados de inflação americano ao longo da semana. O índice Stoxx 600 caiu 0,4% no início das negociações, com as ações de tecnologia caindo mais de 2%.

• FTSE 100 (Reino Unido): -0,39%
• DAX (Alemanha): -0,54%
• CAC 40 (França): -0,31%
• FTSE MIB (Itália): -0,47%
• STOXX 600: -0,55%

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única, com ganhos na China após novos dados de inflação e perdas em Tóquio após revisão do Produto Interno Bruto (PIB) japonês. No fim de semana, pesquisa oficial mostrou que os preços ao consumidor chinês subiram 0,7% na comparação anual de fevereiro, depois de caírem nos quatro meses anteriores. A última leitura ajudou a abafar temores de deflação na segunda maior economia do mundo. Em Tóquio, o índice Nikkei teve expressiva queda de 2,19%, a 38.820,49  do Japão (BoJ, na sigla em inglês) irá começar a apertar sua política monetária ultra-acomodatícia.

• Shanghai SE (China), +0,74%
• Nikkei (Japão): -2,19%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +1,43%
• Kospi (Coreia do Sul): -0,77%
• ASX 200 (Austrália): -1,82%

Os índices futuros dos EUA operam no vermelho, depois que o Dow Jones encerrou sua pior semana desde outubro. Wall Street vem de uma semana de perdas para os principais índices. O Dow Jones, de 30 ações, caiu 0,93% na semana passada. Já o S&P 500 caiu 0,26%, enquanto o Nasdaq Composite caiu 1,17%. No que diz a temporada de balanços, depois do fechamento, a plataforma de software Oracle deve divulgar seus resultados.

• Dow Jones Futuro: -0,22%
• S&P 500 Futuro: -0,07%
• Nasdaq Futuro: -0,01%

Produto Interno Bruto expandiu em um ritmo anualizado de 0,4% no período de outubro a dezembro em relação ao trimestre anterior, ante estimativa inicial oficial de uma contração de 0,4%.

O IPC-S da primeira quadrissemana de março de 2024 subiu 0,56% e acumula alta de 3,40% nos últimos 12 meses. Duas das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.

Os índices futuros dos Estados Unidos e bolsas da Europa operam em baixa, em início de semana marcada por dados de inflação que testarão a convicção do mercado de que o Fed está cada vez mais perto de iniciar o ciclo de corte de juros na maior economia do mundo. Os índices de preços ao consumidor e ao produtor de Fevereiro – que serão divulgados na terça e quinta-feira, respectivamente – e surgem depois do relatório surpreendentemente positivo de janeiro ter frustrado as esperanças de que o caminho em direcção à meta de 2% do Fed seria fácil. Por aqui, a B3 volta a operar em seu horário normal, encerrando o pregão regular às 17h (horário de Brasília), a partir do pregão desta segunda-feira (11). O retorno ocorre devido ao início do horário de verão nos Estados Unidos. No campo político, o presidente Lula se reúne hoje com Jean Prates, CEO da Petrobras.

Os investidores em Wall Street receberam o payroll de fevereiro de forma mista a princípio, diante de revisões das leituras dos meses passados, crescimento de vagas acima do esperado, maior taxa de desemprego e menor crescimento dos salários. Mas, aos poucos, foram devolvendo ganhos e os índices terminaram no vermelho. Um dos catalizadores da queda veio com Nvidia, que perdeu a força do dia anterior e teve queda consistente.

O dólar acelerou diante do real, no movimento contrário da divisa norte-americana na comparação com as principais moedas do mundo, com o DXY em queda de 0,09%. “O par real/dólar apresentou grande volatilidade no momento da divulgação dos dados (do payroll), mas a leitura acabou sendo um pouco amenizada, suavizada, com os dados adicionais, como a revisão dos empregos (de meses anteriores), o crescimento da taxa de desemprego e assim por diante”, disse à Reuters Leonel Mattos, analista de inteligência de mercados da StoneX. A moeda terminou a semana com alta de 0,55%.

• Venda: R$ 4,982
• Compra: R$ 4,981
• Mínima: R$ 4,952
• Máxima: R$ 4,992

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 128.338,33
• Mínima: 125.802,48
• Diferença para a abertura: -1.268,97 pontos
• Volume: R$ 33,20 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (4): -0,65%
• Terça-feira (5): -0,19%
• Quarta-feira (6): +0,62%
• Quinta-feira (7): -0,43%
• Sexta-feira (8): -0,99%
• Semana: -1,63%
• Março: -1,51%
• 1T24: -5,30%
• 2024: -5,30%