
O Ibovespa Futuro operava com queda nas primeiras negociações desta quarta-feira (9), acompanhando o desempenho negativo do exterior, após a China anunciar que adotará tarifas de 84% sobre produtos norte-americanos a partir de quinta-feira. Isso ocorre após o último aumento tarifário dos EUA — que eleva as tarifas sobre produtos chineses para mais de 100% (ou 104%) — entrar em vigor hoje. Às 09h04 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril caía 0,73%, a 123.045 pontos.
O dia terá ainda a divulgação às 15h da ata da última reunião do Fed, que pode deixar mais clara a preocupação das autoridades do banco central norte-americano com os riscos de “estagflação”, embora o encontro tenha acontecido antes do anúncio das tarifas em 2 de abril.

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Na pauta nacional, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, participa de almoço da Frente Parlamentar do Comércio sobre a reforma do Imposto de Renda, às 12h. Por sua vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião da Celac em Honduras.
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro operava com baixa de 1,77%, S&P500 tinha desvalorização 1,71% e Nasdaq Futuro caía 1,36%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava em alta de 0,72%, aos R$ 6,039 na compra e R$ 6,041 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,51%, aos 6.067 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem uma tendência definida nesta segunda-feira, refletindo a entrada em vigor das tarifas específicas por país impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
As tarifas adicionais impostas por Trump entraram em vigor, somando-se à tarifa básica de 10% já implementada no sábado. Com isso, alguns produtos chineses passam a ter uma tarifa cumulativa de até 104%.
As bolsas europeias operam em baixa, pressionadas pelo início da vigência das tarifas específicas dos EUA, enquanto os mercados tentam sustentar o otimismo da sessão anterior.
Os preços do petróleo caíram para o menor nível em mais de quatro anos no início do pregão desta quarta devido às preocupações com a demanda, alimentadas por uma guerra tarifária crescente entre os EUA e a China, as duas maiores economias do mundo, e uma perspectiva de aumento da oferta.
As cotações do minério de ferro na China caíram para mínima de 6 meses e meio com intensificação da guerra comercial global.
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