
Resumo
- O WhatsApp gera US$ 10 bilhões anuais para a Meta, impulsionado por anúncios no Facebook e Instagram que levam a conversas no app.
- O WhatsApp, comprado em 2014 por US$ 19 bilhões, é essencial para a estratégia de publicidade da Meta.
- O julgamento antitruste nos EUA investigará se as aquisições do WhatsApp e Instagram violam leis de concorrência.
O WhatsApp foi comprado pela Meta (então Facebook) em 2014 pela bagatela inicial de US$ 19 bilhões. Dez anos depois, os dados mais recentes do mensageiro nos mostram que o investimento valeu a pena: ele se tornou peça essencial para o negócio de publicidade de Mark Zuckerberg.
O portal estrangeiro The Verge notou que anúncios veiculados no Facebook e no Instagram levam a conversas com os anunciantes diretamente no WhatsApp. Somente essa atividade rende US$ 10 bilhões por ano, o equivalente a R$ 58,6 bilhões. A cifra foi revelada pelo líder do WhatsApp, Will Cathcart, numa reunião recente com funcionários.
Vale lembrar que o Brasil figura entre os mercados onde o WhatsApp é mais popular, assim como a Índia.
O número deve ser citado no julgamento que começa hoje nos Estados Unidos. A Comissão Federal de Comércio acusa a Meta de comportamento monopolista por causa da aquisição tanto do WhatsApp quanto do Instagram (em 2012, por US$ 1 bilhão).
O juiz James Boasberg primeiro vai decidir se a Meta feriu leis antitruste quando realizou as duas compras de plataformas até então independentes. Na sequência, em caso positivo, também vai determinar os remédios para a questão. Existe o risco de que a Meta tenha de se desfazer do Whats e do Insta.
Com informações do The Verge
WhatsApp já rende US$ 10 bilhões por ano para a Meta