
PEQUIM (Reuters) – A China não prestará atenção se os Estados Unidos continuarem a jogar o “jogo dos números tarifários” disse o Ministério das Relações Exteriores do país asiático nesta quinta-feira, depois que a Casa Branca delineou como a China enfrenta tarifas de até 245% devido às suas ações de retaliação.
Em um informativo divulgado na terça-feira, a Casa Branca disse que as tarifas totais da China incluem a última tarifa recíproca de 125%, uma tarifa de 20% para lidar com a crise do fentanil e tarifas entre 7,5% e 100% sobre produtos específicos para lidar com práticas comerciais injustas.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas adicionais sobre todos os países há duas semanas, antes de reverter repentinamente as “tarifas recíprocas” mais altas para dezenas de países e manter as tarifas punitivas sobre a China.
Pequim aumentou suas próprias tarifas sobre os produtos norte-americanos em resposta e não buscou conversações, que, segundo ela, só podem ser conduzidas com base no respeito mútuo e na igualdade. Enquanto isso, muitas outras nações começaram a buscar acordos bilaterais com Washington.
Na semana passada, a China também apresentou uma nova reclamação à Organização Mundial do Comércio (OMC) expressando “grave preocupação” com as tarifas dos EUA, acusando Washington de violar as regras do órgão de comércio global.

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Nesta semana, a China nomeou inesperadamente um novo negociador comercial que será fundamental em qualquer conversa para resolver a escalada da guerra tarifária, substituindo o czar do comércio Wang Shouwen por Li Chenggang, seu enviado à OMC.
Washington disse que Trump está aberto a fazer um acordo comercial com a China, mas que Pequim deve dar o primeiro passo, insistindo que a China precisa do “nosso dinheiro”.
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