
O papa Francisco proclamou beato o padre Nazareno Lanciotti, que se tornou mártir no Brasil segundo os preceitos da Igreja Católica.
A cerimônia de beatificação ocorreu na segunda-feira (14) e marca um passo rumo à santificação do sacerdote, que foi assassinado em 2001 enquanto exercia suas atividades missionárias no Mato Grosso.
Lanciotti, que tinha 61 anos na época de sua morte, foi alvo de um ataque dentro da paróquia onde havia rezado uma missa, levando um tiro no pescoço.
De acordo com relatos, dois homens encapuzados foram responsáveis pelo crime, que gerou grande comoção na comunidade local.
O padre chegou a ser transferido para São Paulo, onde ficou hospitalizado por mais de uma semana, mas não sobreviveu aos ferimentos. A investigação sobre seu assassinato nunca foi concluída.
O padre italiano começou sua trajetória missionária no Brasil no início dos anos 1970 e se destacou por sua atuação em Jauru (MT), onde fundou a Paróquia Nossa Senhora do Pilar e criou diversas comunidades eclesiais, além de escolas e centros comunitários de saúde.
Conhecido por denunciar o tráfico de drogas e a exploração de menores, Lanciotti se tornou alvo de perseguições e intimidações, conforme relatado pela Arquidiocese de Cuiabá.
No mesmo dia em que beatificou Lanciotti, o papa Francisco também reconheceu as “virtudes heroicas” do arquiteto modernista catalão Antoni Gaudí, responsável pela famosa Sagrada Família em Barcelona.
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