Quais cardeais brasileiros participam do conclave e podem ser papa?

O conclave é o processo pelo qual os cardeais da Igreja Católica se reúnem para escolher o novo papa quando a sede papal se torna vaga.

Atualmente, o Brasil possui oito cardeais que podem participar dessa eleição e têm chances de ser escolhidos como pontífices.

Cardeais brasileiros no conclave: quem são?

1. Dom Odilo Scherer – Arquidiocese de São Paulo (SP)

São Paulo (SP), 26/10/2023 – O arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, participa da cerimônia de entrega do prêmio Pacto contra a Fome, no Memorial da América Latina. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, é um dos cardeais mais influentes do Brasil. Nomeado cardeal por Bento XVI em 2007, ele tem ampla experiência pastoral e administrativa.

Além disso, é uma figura chave no diálogo inter-religioso e nas questões sociais da Igreja no Brasil, o que o coloca como uma possível liderança no conclave.

2. Dom Orani João Tempesta – Arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ)

O Arcebispo Metropolitano do Rio, Dom Orani João, Cardeal Tempesta, celebra a liturgia da Paixão de Cristo, na Catedral Metropolitana.Fernando Frazão/Agência Brasil

Arcebispo do Rio de Janeiro desde 2009, Dom Orani João Tempesta foi nomeado cardeal por Papa Francisco em 2014.

Ele tem se destacado pelo seu trabalho pastoral, especialmente em grandes celebrações religiosas e na organização da Jornada Mundial da Juventude. Sua atuação em questões sociais também o torna uma figura de relevância para o conclave.

3. Dom Paulo Cezar Costa – Arquidiocese de Brasília (DF)

(Divulgação/Vaticano)

Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília desde 2019, foi nomeado cardeal por Papa Francisco em 2022.

Sua atuação na Arquidiocese de Brasília e sua presença ativa nas questões religiosas e sociais do Brasil o colocam como uma das vozes mais importantes entre os cardeais brasileiros.

4. Dom Leonardo Ulrich Steiner – Arquidiocese de Manaus (AM)

Dom Leonardo Ulrich Steiner fala à imprensa (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Ulrich Steiner foi nomeado cardeal em 2022.

Ele é especialmente reconhecido por seu trabalho na missão evangelizadora da Amazônia e pela sua defesa de questões ambientais e sociais na região, características que podem ser valorizadas no conclave.

5. Dom Sergio da Rocha – Arquidiocese de Salvador (BA)

(Divulgação)

Dom Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador e cardeal desde 2016, tem uma longa trajetória de serviço pastoral, com destaque para a defesa dos pobres e marginalizados.

6. Dom Jaime Spengler – Arquidiocese de Porto Alegre (RS)

Dom Jaime Spengler (Ricardo Stuckert)

Nomeado cardeal em 2016, Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, tem se destacado por seu trabalho com as comunidades e seu compromisso com a renovação da Igreja. Ele também tem se envolvido ativamente nas questões sociais e políticas da região Sul do Brasil.

7. Dom Raymundo Damasceno Assis – Emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP)

(Antonio Cruz/ABr)

Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal emérito da Arquidiocese de Aparecida, é uma figura de grande importância na Igreja Brasileira.

Sua vasta experiência pastoral e sua contribuição para o episcopado brasileiro o tornam uma referência no contexto eclesial do Brasil.

Dom João Braz de Aviz – Emérito de Brasília (DF)

Cardeal João Braz de Aviz/ Foto: Vandeville Eric/ABACA via Reuters

Cardeal emérito de Brasília, Dom João Braz de Aviz foi nomeado cardeal por João Paulo II em 2001 e tem se destacado no trabalho com vocações religiosas. Sua experiência internacional e seu papel na Congregação para os Institutos de Vida Consagrada são aspectos que podem influenciar sua participação no conclave.

Como funciona o conclave?

O conclave é convocado sempre que a sede papal está vacante, seja pela morte ou renúncia do papa. Somente cardeais com menos de 80 anos podem votar na eleição do novo pontífice. Durante o conclave, os cardeais se isolam no Vaticano para deliberar, com o objetivo de escolher o próximo papa. O processo ocorre em total sigilo, garantindo a confidencialidade da votação.

Os cardeais realizam várias votações, e, para que um candidato seja eleito papa, é necessário obter dois terços dos votos. Caso nenhum cardeal atinja essa marca, as opções são reduzidas até que se chegue a um consenso. Quando a eleição é concluída, a fumaça branca que sai da chaminé da Capela Sistina anuncia que o novo papa foi escolhido.

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