Microsoft explica TPM 2.0 para te convencer a ir para o Windows 11

À medida que o Windows 10 se aproxima do fim de seu ciclo de suporte, a Microsoft intensifica os esforços para convencer os usuários a migrarem para o Windows 11. Nesse sentido, a companhia publicou uma explicação sobre o porquê de o chip TPM 2.0 ser um requisito do sistema operacional.

O Trusted Platform Module (TPM) é um componente de segurança normalmente oferecido na forma de um chip integrado à placa-mãe do computador. O problema é que esse item, na versão 2.0, não existe em computadores antigos, o que impede a instalação do Windows 11 nessas máquinas pelas vias convencionais.

Se esse componente não fosse obrigatório, o Windows 11 poderia ser instalado em grande parte dos computadores antigos que, hoje, rodam o Windows 10. Mas a Microsoft é taxativa: a exigência do TPM 2.0 no Windows 11 é inegociável.

Por que a Microsoft exige o TPM 2.0 no Windows 11?

Em uma nova página de ajuda, a Microsoft dá quatro razões principais para a exigência do TPM 2.0 no Windows 11 (em tradução livre):

  • Proteger seus dados: o TPM pode criptografar seus dados, dificultando o acesso de hackers a informações confidenciais (…);
  • Garantir software confiável: o TPM verifica a integridade do software e o firmware de seu sistema (…);
  • Proteção contra adulteração física: se alguém adulterar fisicamente o hardware do seu dispositivo, o TPM pode detectar alterações e impedir a inicialização do sistema (…);
  • Recursos avançados de segurança: muitos dos recursos de segurança mais poderosos do Windows 11 contam com o TPM. Essas ferramentas ajudam a manter seus dados seguros, mesmo em caso de perda ou roubo do equipamento.

Todos esses argumentos são válidos. O problema é que, em linhas gerais, computadores fabricados antes de 2017 contam com o TPM 1.2, que é compatível somente com o Windows 10. O Windows 11 requer a versão 2.0 desse componente, que existe somente em máquinas mais recentes.

Os benefícios do TPM 2.0 são suficientes para justificar a aquisição de um PC novo? Para a Microsoft, são. A companhia chegou a recomendar que quem tiver um computador incompatível com o Windows 11 venda ou recicle o equipamento.

Quais as opções para quem tem um PC antigo?

Quem quiser ou só puder continuar com um computador antigo tem, basicamente, as seguintes alternativas:

  • permanecer com o Windows 10 por sua conta e risco;
  • contratar uma extensão do suporte ao Windows 10;
  • instalar uma distribuição Linux na máquina;
  • forçar a instalação do Windows 11, novamente por sua conta e risco.

Sobre a primeira opção, o suporte ao Windows 10 será encerrado em 14 de outubro de 2025. Após essa data, o sistema operacional não receberá mais atualizações funcionais ou de segurança. É neste último aspecto que reside os riscos de se manter o Windows 10.

Com informações de Windows Latest

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