
O Ibovespa encerrou a quarta-feira em forte alta, acumulando o terceiro pregão positivo consecutivo e voltando a se aproximar do topo do ano. O índice subiu 1,34%, fechando aos 132.216 pontos, após oscilar entre a mínima de 130.467 e a máxima de 133.318 pontos. O avanço reflete a continuidade do fluxo comprador iniciado após o teste da região abaixo dos 123 mil pontos, onde o mercado encontrou suporte e reagiu.
Esse movimento reforça a retomada do viés altista e recoloca no radar o topo de 2025 em 133.904 pontos, que pode ser testado ainda esta semana, caso o mercado mantenha o ritmo.
No gráfico semanal, o índice segue acima das médias de 9 e 21 períodos, o que reforça a leitura de força compradora no médio prazo. Para que a alta ganhe continuidade, será necessário romper a resistência imediata em 133.318 pontos, abrindo caminho para um teste do topo anual em 133.900 pontos. Caso esse patamar seja vencido, o mercado pode mirar níveis mais altos adiante.
Por outro lado, uma reversão só ganharia tração com a perda da faixa de suporte entre 128.950 e 125.670 pontos, região que, se rompida, pode intensificar o fluxo vendedor e empurrar o índice para patamares mais baixos.
No gráfico diário, o índice mantém a estrutura de alta, operando acima das médias de 9 e 21 períodos, o que mostra força no curto prazo. O IFR (14) está em 59,82, ainda em zona neutra, mas próximo da região de sobrecompra.
Para seguir avançando, será fundamental romper a resistência entre 132.550 e 133.900 pontos, com alvo projetado em 137.469 pontos. Já uma eventual correção exigiria a perda da região de suporte entre 130.090 e 128.335 pontos, o que abriria espaço para recuo até 124.900 pontos.
Gráfico de 60 minutos
No gráfico intradiário de 60 minutos, o Ibovespa segue em recuperação desde os 122.885 pontos, marcando nova alta na última sessão e permanecendo acima das médias de 9, 21 e 200 períodos.
Para manter o ritmo, o índice precisa vencer a região de resistência entre 133.318 e 133.900 pontos. Caso supere essa faixa, há espaço técnico para buscar 134.890/135.890 pontos, com projeções mais longas em 136.650 e 137.469 pontos.
Por outro lado, caso falhe no rompimento, e haja entrada de volume vendedor, o índice pode corrigir até os suportes em 132.090/130.800 pontos. Perdendo esses níveis, os próximos suportes estão em 129.685/128.150 pontos, e, em caso de pressão adicional, em 127.680/126.000 pontos.

Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerraram a sessão desta quarta-feira (23) com valorização de 1,43%, aos 135.015 pontos, emendando o terceiro pregão consecutivo de alta.
Com três sessões seguidas de alta, o mini-índice confirma um cenário técnico de força compradora no curto prazo. O gráfico de 15 minutos mostra o papel sustentando movimento ascendente, com chance de continuidade se romper a resistência nos 135.130/135.770 pontos. Abaixo disso, o suporte imediato em 134.950/134.625 ganha relevância como divisor de águas.
No gráfico de 60 minutos, o cenário permanece favorável, com o ativo acima das médias de 9, 21 e 200 períodos. O rompimento de 135.770/136.285 pontos poderá destravar nova perna de alta

Os contratos futuros de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, encerraram a quarta sessão seguida em queda, acumulando baixa de 0,36% no último pregão, com fechamento aos 5.710 pontos. O ativo segue pressionado, abaixo das médias de 9 e 21 períodos, tanto nos gráficos intradiários quanto no diário. Os principais suportes estão em 5.709/5.690 (1), 5.670/5.654 (2) e 5.641/5.622 (3), enquanto as resistências aparecem em 5.717/5.728,5 (1), 5.741/5.753 (2) e 5.772/5.787 (3).
A leitura técnica dos gráficos revela um cenário de fragilidade para o minidólar, que opera abaixo das médias nos 15 e 60 minutos, mantendo a pressão vendedora. O suporte imediato em 5.709/5.690 será o ponto chave para definir se o ativo seguirá em queda rumo a patamares mais baixos. Do lado oposto, a resistência em 5.717/5.728,5 precisa ser superada para iniciar qualquer tentativa de recuperação.
No gráfico de 60 minutos, o viés segue negativo com o ativo sustentando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos. A retomada da força compradora exigirá não só rompimento de resistências, mas também entrada consistente de volume.

Os contratos futuros de Bitcoin (BITJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão com alta de 2,16%, cotados a 535.840 pontos. A continuidade do movimento ascendente reforça o controle dos compradores, mas o papel já opera em níveis distantes das médias, o que exige atenção redobrada para potenciais movimentos corretivos.
No gráfico diário, o ativo mantém a estrutura de alta e segue acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que sustenta o viés positivo no curto prazo. No entanto, o afastamento dessas médias pode limitar o fôlego do movimento e abrir espaço para correções técnicas.
Se o Bitcoin conseguir romper a resistência imediata em 537.360/542.480 (1), poderá buscar alvos mais longos em 576.100/605.000 (2) e, posteriormente, na região de 637.790/687.300 (3), onde os vendedores devem atuar com mais força.Por outro lado, caso perca tração e rompa o primeiro suporte em 516.755/509.460 (1), o ativo pode iniciar uma correção em direção aos níveis de 493.600/483.780 (2), com possível extensão até 458.040/449.780 (3).

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quinta-feira (24).

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