AZUL (AZUL4) desaba 25%, após aérea divulgar resultado de oferta de ações

A Azul (AZUL4) registrou um dia de derrocada na Bolsa brasileira, com queda de 24,84%, a R$ 2,36. A companhia confirmou, na noite da quarta-feira, 23, que a emissão de 464.089.849 no âmbito da oferta pública de distribuição primária de ações preferenciais ao preço de R$ 3,58 cada, totalizando R$ 1.661.441.659,42.

A quantidade de ações inicialmente ofertada foi acrescida em 3%, ou seja, em 13.517.180 ações, nas mesmas condições e pelo mesmo preço das ações inicialmente ofertadas, as quais foram destinadas a atender ao excesso de demanda constatado.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que, adicionalmente, serão atribuídos aos subscritores das ações um bônus de subscrição para cada ação subscrita na oferta, totalizando um montante de 13.517.180 bônus de subscrição, considerando que 450.572.669 bônus de subscrição atribuídos às ações integralizadas por meio das Dívidas Financeiras – Notas serão voluntariamente cancelados por seus respectivos titulares, na mesma data de emissão.

Com a emissão das novas ações, foi homologado o aumento de capital social da Azul. Assim, o novo capital social da companhia passará a ser de R$ 7.131.859.384,34, dividido em 2.128.965.121 ações ordinárias e 896.039.753 ações preferenciais todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.

As ações e os bônus de subscrição objeto da oferta passarão a ser negociados na B3 em 25 de abril de 2025, sendo que a liquidação física e financeira ocorrerá no dia 28. O crédito dos bônus de subscrição nas contas de custódia dos subscritores ocorrerá no dia 29.

Na visão da Genial Investimentos, apesar da importância do anúncio como parte final da renegociação da dívida, o resultado ficou aquém das expectativas, principalmente na entrada de capital novo. “Com a maior parte dos recursos vinda da equitização dos títulos 2029/30, a companhia ainda não captou os cerca de US$ 200 milhões adicionais estimados para reforçar liquidez e garantir a equitização total dos bonds. Isso levanta dúvidas sobre a execução da etapa final da reestruturação”, avalia a casa.

A Azul lembra que a oferta está inserida no contexto da reestruturação da companhia e visa não só obter novos recursos financeiros, contribuindo para melhorar sua futura estrutura de capital e para aumentar a liquidez, mas também possibilitar a equitização obrigatória de parte das notas de cupom de 11,500%, com vencimento em 2029, e cupom de 10,875%, com vencimento em 2030, emitidas pela Azul Secured Finance, e de titularidade de determinados investidores.

Conforme divulgado anteriormente, a equitização será implementada por meio da troca obrigatória de parte do valor do principal das Notas por Ações (inclusive na forma de ADRs) emitidas por meio da oferta. A oferta da Azul foi coordenada por UBS BB (líder), BTG Pactual e Citi.

(com Estadão Conteúdo)

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