
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) admitiu que a Petlove acompanhe o processo sobre a fusão entre a Petz (PETZ3) e a Cobasi dentro do órgão antitruste como “terceira interessada”.
A decisão ocorreu após a Petlove, terceira maior varejista do setor pet, apresentar novas alegações, incluindo documentos técnicos, apontando que a operação poderia prejudicar a concorrência e criar um possível monopólio regional. Às 13h20 (horário de Brasília) desta sexta-feira (25), a ação Petz tinha leves ganhos de 1,31%, a R$ 4,49.

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Cade admite Petlove como terceira interessada em processo da Petz e Cobasi
Petlove afirmou que a operação tem racional anticompetitivo e vai gerar efeitos deletérios à concorrência no mercado pet brasileiro
O JPMorgan avalia que o cronograma de aprovação inicialmente esperado para o final do 2º trimestre de 2025 – início do 3º trimestre de 2025 está agora em risco, pois a inclusão de uma terceira parte geralmente leva a um processo de análise mais aprofundado e potencialmente mais longo.
Além disso, segundo o banco americano, aumenta a probabilidade de serem exigidas medidas mais rígidas para a aprovação.
Apesar desses contratempos, o JPMorgan ainda vê a fusão como provável de ser aprovada, embora agora com uma probabilidade maior de concessões e remédios mais significativos. No geral, o banco comenta que o anúncio adiciona mais ruído ao caso.
Com a ação da Petz negociando a 21 e 16 vezes Preço/Lucro estimado para 2025 e 2026 (IAS-17), o JPMorgan manteve recomendação neutra para a Petz e preço-alvo de R$ 5,25.
Segundo a Genial, a habilitação da Petlove pode estender o prazo de análise do Cade de 50 para até 150 dias.
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