Inteligência Artificial e a transformação nos escritórios de advocacia

Casos reais de sucesso na utilização deste sistema que vem revolucionando o mundo jurídico 

Nos últimos anos, a advocacia tem passado por uma transformação significativa com a incorporação da inteligência artificial (IA) em diversas áreas de atuação. E foi justamente sobre essas novidades que o advogado Alexandre Atheniense, coordenador da Comissão de inteligência Artificial do CESA Nacional e um dos precursores do Direito da Tecnologia da Informação no Brasil, falou durante a reunião do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados de Santa Catarina (CESA SC), realizado na sede da Menezes Niebuhr, em Florianópolis. 

Giancarlo Castelan, presidente do CESA/SC e sócio do Núcleo Penal do Escritório, foi o anfitrião do encontro, que também contou com a participação de Rodrigo Carvalho, coordenador da Comissão de Direito Digital do CESA/SC. “Estamos trazendo um assunto que nos é muito caro e que tem impactado diretamente o mundo jurídico. Mais do que saber do que se trata a IA, hoje buscamos saber como ela está sendo aplicada, o que ela pode nos trazer efetivamente de ganhos e custos para os nossos escritórios, para a nossa atividade. Queremos entender como através dela podemos e devemos interagir com os outros atores do mundo jurídico, com quem estamos em contato diariamente”, pontua Castelan. 

Em sua palestra – “Advocacia em transformação: casos reais de sucesso com Inteligência Artificial na prática dos escritórios” -, Atheniense apresentou uma série de iniciativas e recursos que já estão sendo utilizados e têm trazido bons resultados. Sendo que, ele defende que a IA permite uma análise rápida e abrangente de grandes volumes de documentos legais e jurisprudência. Só que os profissionais não devem se deixar envolver pela facilidade e agilidade da produção e esquecer que têm papel fundamental no processo. 

“Quando vemos matérias sobre textos que foram inventados, é resultado da ação humana que pulou algumas etapas. Não podemos esquecer que o poder decisório da inteligência artificial sempre deverá ser humano. Ou seja, o sistema entrega 70% do trabalho de maneira rápida,  os outros 30% deverão ser essencialmente de revisão, de análise humana”, afirma. 
A palestra na íntegra pode ser acessada no canal do Youtube do CESA.

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