
A Polícia Federal apreendeu ao menos R$ 41 milhões em bens e valores durante a Operação Sem Desconto, que apura fraudes envolvendo descontos irregulares em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS.
Segundo balanço parcial divulgado pela TV Globo, apenas em dinheiro vivo foram encontrados R$ 1,7 milhão, entre reais e moedas estrangeiras. Além disso, a PF apreendeu 61 veículos, avaliados em R$ 34,5 milhões, e 141 joias, estimadas em R$ 727 mil. O montante total também inclui máquinas, equipamentos e obras de arte.

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Entidade afirma que já foram suspensas todas as cobranças futuras, liberando os segurados de descontos. Dessa forma, os beneficiários não precisam tomar nenhuma medida nem procurar o INSS. Cobranças anteriores serão estudadas caso a caso
A Operação Sem Desconto investiga um esquema de descontos indevidos em benefícios do INSS, sob a justificativa de remuneração por supostos serviços prestados por associações de aposentados. Conforme a investigação, a maioria desses descontos foi realizada sem autorização dos beneficiários, mediante falsificação de assinaturas e documentos.
As fraudes teriam ocorrido entre 2019 e 2024 e podem ter causado prejuízo de até R$ 6,3 bilhões aos aposentados e pensionistas.
Seis pessoas foram presas durante a operação, todas ligadas a associações suspeitas de envolvimento no esquema. A Justiça também determinou o afastamento de toda a cúpula do INSS e de um policial federal investigado por participação nas irregularidades.
Após a operação, o governo anunciou a demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que havia sido afastado judicialmente e é investigado por suposta omissão.
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