JBS (JBSS3): o que os resultados de rival nos EUA podem dizer sobre a companhia?

A Tyson Foods, concorrente da JBS (JBSS3) nos EUA, divulgou nesta segunda-feira (6), antes da abertura do mercado, os resultados do trimestre fiscal do segundo trimestre de 2024 (2T24), que terminou em 30 de março, com vendas de US$ 13,1 bilhões (estável em relação ao ano anterior) e lucro operacional ajustado de US$ 406 milhões contra US$ 65 milhões no ano fiscal 2T23.

Em relação à operação de carne bovina, a Tyson Foods relatou um prejuízo operacional de US$ 34 milhões, com margem operacional negativa em 0,7%.

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Enquanto isso, a empresa atualizou sua projeção para o ano inteiro de 2024, estimando um prejuízo operacional para a divisão de carne bovina entre US$ 400 milhões e US$ 100 milhões, em comparação com sua orientação anterior de prejuízo de US$ 400 milhões para o ponto de equilíbrio.

Segundo o Bradesco BBI, embora o ambiente de negócios na divisão de carne bovina continue desafiador devido à escassez de oferta de gado nos EUA, os resultados do 2T24 da Tyson Foods mostram uma melhoria importante na margem operacional de 160 pontos base no trimestre, para -0,7%.

O preço das ações da Tyson Foods subiu 3% no pré-mercado, e analistas veem isso como uma leitura positiva para a JBS, pois também esperam que a empresa reporte uma margem melhor em seu segmento de carne bovina dos EUA.

O banco espera que a JBS entregue uma margem Ebitda negativa de 0,6% no 1T23, mas acima dos -2,3% do 4T23.

Por fim, o BBI reforça recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) e preço-alvo de R$ 35.

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Já o Itaú BBA apontou que previa uma reação relativamente neutra para JBSS3 (o que se confirmou, com as ações em leve queda); o banco acredita que os investidores já tinham previsões mais otimistas para os negócios de frango e suínos da JBS quando comparados com a orientação sugerida pela Tyson. “Do lado positivo, pudemos, em última análise, entender os resultados da Tyson sinalizando uma tendência positiva para as margens em 2024 (exceto para carne bovina)”, avalia.

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