
O ex-presidente Jair Bolsonaro indicou uma lista de 15 testemunhas para a ação penal pela tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF). A relação de nomes inclui seis ex-ministros de seu governo e três ex-comandantes das Forças Armadas.
O documento foi entregue à Corte nesta segunda (28), data em que o prazo de cinco dias estabelecido pelo Supremo venceu. Bolsonaro, que está internado há duas semanas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital DF Star, em Brasília, foi intimado na última quarta (23).

A defesa de Bolsonaro já havia indicado 13 nomes em março o novo documento soma outros dois nomes. Quase todos eles fizeram parte de seu governo. Veja a lista:
- Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura;
- Hamilton Mourão (Republicanos-RS), senador e ex-vice-presidente;
- Ciro Nogueira (PP-PI), senador e ex-ministro-chefe da Casa Civil;
- Rogério Marinho (PL-RN), senador e ex-ministro do Desenvolvimento Regional;
- Eduardo Pazuello (PL-RJ), deputado federal e ex-ministro da Ciência;
- Gilson Machado, ex-ministro do Turismo;
- Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército;
- Júlio César de Arruda, ex-comandante do Exército;
- Carlos Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica;
- Coronel Wagner Oliveira da Silva, ex-número dois da comissão do Ministério da Defesa que acompanhou a apuração dos votos em 2022;
- Amaury Feres Saad, advogado apontado por CPI como autor intelectual da minuta golpista;
- Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro, ex-secretário executivo da Casa Civil;
- Renato de Lima França, ex-subchefe de assuntos jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência;
- Ricardo Peixoto Camarinha, que atuou como médico da Presidência da República,
- Giuseppe Dutra Janino, ex-secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE);
O ex-presidente e sete aliados se tornaram réus por participação na trama golpista no mês passado, quando a Primeira Turma do Supremo aceitou da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o “núcleo 1” dos organizadores.
Bolsonaro foi o último do grupo a ser intimado pela Corte. Os demais réus receberam a notificação entre os dias 11 e 15 de abril, mas o tribunal aguardava “uma data adequada” para a entrega do documento.
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