Oito ativistas do Greenpeace Brasil foram detidos nesta terça-feira (29) durante um protesto na sede da JBS, em São Paulo. A manifestação ocorreu durante a assembleia anual de acionistas da empresa, com o objetivo de denunciar o envolvimento da multinacional no desmatamento da Amazônia e outras violações ambientais e de direitos humanos.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), os manifestantes foram detidos por invasão ao entrarem no local sem autorização. Como havia estrangeiros entre os detidos, o caso foi encaminhado à Polícia Federal, que registrou a ocorrência.
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De acordo com o Greenpeace, os ativistas interromperam o evento com faixas de protesto, incluindo uma faixa gigante de 1.200 metros quadrados com a frase “JBS Profits, Forests Burn” (“JBS lucra, as florestas queimam”, em tradução livre), instalada no telhado de um galpão. Em frente ao prédio, dois manifestantes fantasiaram-se de bilionários em alusão aos irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da empresa.
A organização afirmou que seguranças da JBS agiram com truculência ao retirar os ativistas, confiscar equipamentos e exigir a exclusão das imagens registradas. A Polícia Militar foi acionada e concluiu a ocorrência às 15h.
A ação também serviu para divulgar o dossiê “JBS: Cozinhando o Planeta”, publicado pelo Greenpeace Brasil, que reúne denúncias e investigações sobre desmatamento ilegal e irregularidades na cadeia produtiva da JBS.
A reportagem da Agência Brasil tentou contato com a Polícia Federal e com a JBS, mas não obteve retorno até o momento.
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