
O conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, sinalizou novamente a possibilidade de que os EUA anunciem um acordo comercial em breve. Em entrevista à CNBC nesta manhã, Hassett disse que podem ter “notícias sobre tarifas” até o fim do dia, mas recusou a revelar qual a natureza ou qual deve ser o primeiro país a assinar um acordo. “Eu acho que sei qual será, mas não posso contar”, disse, ao ser questionado.
Hassett afirmou que o governo do presidente americano, Donald Trump, já recebeu mais de 20 propostas de acordos comerciais.
Sobre a China, o conselheiro disse que está “pronto para qualquer eventualidade”, incluindo uma possível escalada das tensões. Contudo, ele apontou classificou como sinal de “boa fé” a potência asiática ter isentado determinados bens americanos. “Nossos amigos chineses estão progredindo para mover a bola para frente e alcançar um acordo”, disse, embora tenha revelado que ainda não conversou com qualquer autoridade chinesa sobre o assunto.
O conselheiro econômico também afirmou que o governo planeja lançar uma análise aprofundada sobre todas as novas políticas, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, divulgar seu orçamento fiscal. Segundo ele, a administração analisará os impactos sobre a economia, mas não deve recuar nas políticas defendidas.
“Vamos pensar cuidadosamente sobre tarifas, o grande e lindo projeto de lei e outras medidas”, pontuou, em entrevista à CNBC nesta manhã. “Mas posso garantir que nosso crescimento econômico será forte.”
Hassett argumentou que a contração do PIB americano no primeiro trimestre refletiu majoritariamente a forte campanha de gastos públicos, liderada pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge) de Elon Musk. O conselheiro também atribuiu a recente queda nos rendimentos da T-note de 10 anos ao “enorme corte no déficit fiscal” e ao recuo nos preços de bens no país.
Questionado sobre preocupações da população com a condução da economia do governo, Hassett demonstrou confiança sobre as políticas ao afirmar que em breve as pessoas “verão que estamos trabalhando para baixar a inflação”.
O conselheiro também reiterou intenção de aprovar cortes de impostos em breve e negou que Trump apoie aumentar taxas sobre ricos. “Estamos trabalhando para que lei de impostos satisfaça as regras do Congresso, que precisa seguir o CBO Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA”, afirmou, se referindo à agência federal apartidária que fornece análises independentes sobre questões econômicas e orçamentárias federais. “Mas temos que ter em mente que existe o CBO, e existe o que é verdade”, acrescentou ele.
Ao comentar o andamento de negociações comerciais, Hassett foi questionado se a aparente liderança do secretário do Tesouro, Scott Bessent, o incomoda. “O time de comércio americano é unificado, trabalhamos juntos. Conversei ontem mesmo com Lutnick Greer e Bessent”, disse, citando o secretário do Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial (USTR), Jamieson Greer. “Temos uma visão comum” sobre o interesse de outros países no mercado de consumo dos EUA, acrescentou o conselheiro
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