Pequeno guerreiro de 3 anos retorna para casa após transplante cardíaco

Davi D’Artibale, um menino de três anos, passou recentemente por uma nova etapa em sua saúde ao receber alta do Instituto do Coração (InCor) em São Paulo. Após enfrentar uma complexa operação de transplante de coração, esse pequeno guerreiro demonstrou uma incrível resiliência.

Diagnosticado com cardiopatia congênita ainda no útero, a criança passou uma grande parte de sua vida em tratamentos e hospitalizações, totalizando 1 ano, 5 meses e 3 semanas internado antes de poder finalmente voltar para casa.

A família de Davi, incluindo seus pais Alfredo e Tatiana, se mudou temporariamente para Atibaia, mais próxima de São Paulo, para estar ao lado de Davi durante seu longo tratamento no InCor.

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Essa proximidade permitiu que eles se alternassem no acompanhamento do filho, garantindo que ele sempre tivesse o apoio necessário. Nas redes sociais, a família compartilhava atualizações sobre o estado de saúde do garotinho, pedindo orações e transmitindo mensagens de fé e esperança.

A trajetória até o transplante foi marcada por emoções complexas, especialmente quando a família enfrentou a realidade de que um coração disponível poderia significar a perda trágica de outra criança. Alfredo expressou essa luta interna em uma oração, pedindo por misericórdia e consolo para a família do doador, caso tivessem que enfrentar uma perda tão dolorosa.

Essa conexão espiritual e o apoio emocional da comunidade foram essenciais para a família durante esses tempos desafiadores. A eventual realização do transplante, que coincidentemente ocorreu pouco antes do aniversário de três anos de Davi, trouxe não só um novo coração, mas também um novo começo para ele.

O encontro com a família do doador foi um momento de profunda emoção e gratidão mútua. O doador se chamava Jessé, compartilhando curiosamente o nome com o pai bíblico de Davi, o que trouxe um significado ainda maior para a família.

Agora em casa, a família espera por dias mais felizes e saudáveis à frente, com o coração da criança funcionando bem e sem sinais de rejeição. O retorno de Davi para o lar é celebrado não só como um triunfo médico, mas como uma vitória da fé e do amor familiar.

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