Após críticas de aliados, Saúde “intervém” nos hospitais federais do RJ

Hospital Federal da Lagoa, no RJ. Foto: Reprodução

Foi estabelecida uma medida administrativa nos seis hospitais federais do Rio de Janeiro por meio de uma portaria divulgada no Diário Oficial da União.

Helvécio Miranda Magalhães Junior, secretário de Atenção Especializada à Saúde, foi designado para liderar temporariamente, por pelo menos 30 dias, o Comitê Gestor dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro.

Respondendo às críticas recentes vindas de membros do próprio PT e de setores sindicais, a ministra Nísia Trindade toma uma posição em relação aos ataques relacionados a uma portaria sobre os hospitais federais do estado.

Essas unidades, que têm influência do partido por meio de indicações para cargos de liderança, tiveram suas responsabilidades transferidas para o Departamento de Gestão Hospitalar, que agora centralizará as compras.

Helvécio será encarregado de mediar entre as direções dos hospitais federais do Rio em nome do Ministério da Saúde, além de facilitar o diálogo institucional com os movimentos sociais e os sindicatos das categorias profissionais.

Sua função também incluirá representar o Ministério da Saúde em questões relacionadas aos hospitais federais do Rio de Janeiro perante líderes políticos, imprensa, empresas privadas e outros órgãos governamentais, tanto federais quanto estaduais e municipais.

Além disso, ele será responsável por propor melhorias na gestão dos hospitais federais do Rio de Janeiro.

O médico Helvécio Miranda Magalhães Júnior. Foto: Reprodução

Helvécio coordenará uma equipe diversificada, composta por membros de várias áreas do Ministério da Saúde e da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, além de representantes de outras instâncias governamentais. Os membros da equipe serão selecionados nas próximas 24 horas.

Embora a portaria do Ministério da Saúde conceda amplos poderes, ela não caracteriza a criação do Comitê Gestor como uma intervenção. No entanto, Helvécio exercerá poderes de gestão pelos próximos 30 dias, com a possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.

Existe a expectativa no governo de que o atual diretor-geral do Departamento de Gestão Hospitalar, Alexandre Telles, indicado pelo deputado federal Dimas Gadelha, pré-candidato do PT à prefeitura de São Gonçalo, não permaneça no cargo.

Embora a portaria tenha sido assinada pela ministra Nísia Trindade, pessoas próximas a Lula afirmam que o presidente endossou a iniciativa do Ministério da Saúde.

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