Netanyahu diz que morte de 45 palestinos em acampamento foi “erro trágico”

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel. Foto: reprodução

Um “erro trágico”. Foi assim que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, explicou o ataque aéreo do país sionista que matou 45 palestinos em um acampamento de refugiados em Rafah, na Faixa de Gaza, no último domingo (26).

O ataque atingiu o campo de Barkasat, administrado pela agência da ONU para os refugiados palestinos, a UNRWA. Além das 45 mortes, 250 pessoas ficaram feridas e tendas de ajuda humanitária pegaram fogo devido às explosões. O Exército de Israel afirmou que dois líderes do Hamas foram mortos na operação.

Em discurso ao Parlamento, Netanyahu afirmou que, apesar dos esforços máximos para evitar ferir civis inocentes, houve um erro trágico. “Nós estamos investigando o incidente e vamos obter uma conclusão, pois essa é a nossa postura”, disse. O primeiro-ministro israelense também destacou que a investigação é crucial para esclarecer os eventos e “prevenir futuros erros”.

Inicialmente, Netanyahu afirmou que o alvo do ataque era um complexo do Hamas em Rafah e que os locais atingidos eram “legítimos sob as leis internacionais”. O Exército de Israel ressaltou que os alvos foram definidos com base em informações precisas que indicavam o uso da área pelo grupo.

O porta-voz do governo israelense, Avi Hyman, declarou que uma investigação maior está em andamento para apurar o caso. O Exército israelense também reconheceu os civis feridos e informou que está analisando o incidente.

Este ataque faz parte de uma série de ofensivas israelenses na região. Desde sexta-feira (24), mais de 200 pessoas foram mortas em Gaza, com ataques também em Jabalia, Nuseirat e Gaza City. Sob a alegação de caçar terroristas, Israel realizou 60 ataques em 48 horas.

Agências humanitárias alertaram que o número de mortos pode aumentar. As condições no campo de refugiados pioraram significativamente após o ataque, com tendas de ajuda humanitária destruídas e serviços básicos interrompidos.

O acampamento de refugiados em Rafah abrigava mais de 1,5 milhão de palestinos que fugiram de outras partes do território palestino devido aos ataques israelenses.

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