Imunizada, Michelle acatou a fraude na vacina da filha: “Escória”, diz Leandro Fortes

O ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle a filha do casal, Laura. Foto: Reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se vacinou contra Covid-19 em setembro de 2021 mas sua filha, Laura Bolsonaro, não se imunizou contra o vírus, tendo um tido um certificado falso emitido em seu nome a pedido do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, no esquema fraudulento que gerou seu indiciamento juntamente com outras 15 pessoas.

“Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem o nosso advogado não teve acesso aos autos”, disse Michelle em seu perfil oficial no Instagram no dia em que a operação da Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de sua família.

“Ficamos sabendo, pela imprensa, que o motivo seria ‘falsificação de cartão de vacina’ do meu marido e de nossa filha Laura”, disse ainda Michelle. “Na minha casa, apenas eu fui vacinada”.

Para o jornalista Leandro Fortes, âncora da DCM TV, o fato mostra que a família é “a escória da humanidade”. Ele ainda defende que o clã deve “apodrecer na cadeia” por deixar a adolescente sem a imunização e incluir seu nome no esquema.

“Michelle Bolsonaro se vacinou, mas preferiu aceitar a falsificação – encomendada pelo pai a um oficial do Exército – da certidão de vacina da filha de 12 anos, do que imunizar a menina contra a Covid-19. Essa gente é a escória da humanidade. Tem que apodrecer na cadeia”, afirmou Leandro Fortes por meio do X (ex-Twitter).

Segundo a Polícia Federal, Bolsonaro “agiu com consciência” e determinou a falsificação do registro de vacinação da filha. O esquema contou com Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens; o major reformado do Exército Ailton Barros, e João Carlos Brecha, secretário de Duque de Caxias (RJ).

Em delação à PF, Cid afirmou que ele solicitou certificados com dados falsos de vacinação para ele, sua esposa, Gabriela Santiago Cid, e suas filhas. Posteriormente, após descobrir a emissão dos documentos fraudulentos, Bolsonaro determinou a criação dos cartões de imunização para ele e Laura.

Caso seja condenado pela Justiça pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público, Bolsonaro pode ser preso por até 15 anos. O caso foi enviado ao Ministério Público, que decidirá se denuncia o ex-presidente ou se arquiva a investigação.

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