“Vou destruir o Android”: a frase dita por Steve Jobs há 16 anos

Steve Jobs, cofundador da Apple, foi um visionário que não apenas imaginou o futuro da tecnologia, mas também o criou diretamente. Suas frases, cheias de perspicácia e ambição, inspiraram gerações e se tornaram previsões acertadas sobre o rumo da tecnologia e seu impacto na sociedade. Ele imortalizou algumas frases que se tornaram um mantra na indústria, como “A tecnologia, por si só, não é suficiente. Deve ser combinada com a criatividade para resultar em inovação”.

As frases de Steve Jobs não são apenas inspiradoras, mas também, em alguns casos, proféticas. Sua visão do futuro da tecnologia e sua compreensão do potencial humano moldaram o mundo em que vivemos. É por isso que seu legado continua inspirando inovadores, empreendedores e pessoas de todas as áreas a perseguir seus sonhos e criar um mundo melhor através da tecnologia.

Agora, sua rivalidade com o Android é uma das histórias mais emocionantes da era tecnológica. Em 2007, Jobs apresentou o iPhone, um dispositivo que transformou a indústria de telefonia móvel. Com sua tela sensível ao toque capacitiva e um sistema operacional intuitivo, o iPhone se tornou uma referência e marcou o início da era dos smartphones como os conhecemos hoje.

A resposta do Google: Android

O sucesso do iPhone não passou despercebido para o Google, que em 2008 lançou o Android, seu próprio sistema operacional para dispositivos móveis. O Android, ao contrário do iOS fechado da Apple, era um sistema aberto que permitia aos fabricantes personalizá-lo e adaptá-lo aos seus dispositivos.

Jobs não viu com bons olhos a chegada do Android, considerando-o uma cópia descarada do iPhone. Em sua biografia, Walter Isaacson relata as duras palavras que Jobs dedicou ao seu rival: “Estou disposto a iniciar uma guerra termonuclear para destruir o Android”.

As palavras de Jobs não ficaram apenas em ameaças. Em 2010, a Apple processou a HTC, um dos primeiros fabricantes a utilizar o Android, por violação de patentes. Na biografia de Jobs, lê-se o seguinte: “Vou destruir o Android porque é um produto roubado. Eles estão mortos de medo, pois sabem que são culpados. Com exceção do seu mecanismo de busca, os produtos do Google (Android, Google Docs) são uma porcaria”.

A batalha legal durou anos e evidenciou a profunda rivalidade entre as duas empresas.

Competição e colaboração

Apesar de suas diferenças, Apple e Google colaboraram em algumas iniciativas, como o desenvolvimento de uma API para rastrear contatos durante a pandemia de COVID-19 ou a criação de um sistema para acabar com as senhas.

No entanto, entre todos os fabricantes Android, e de acordo com dados do Statcounter, a quota é de 71,31% em comparação com os 27,95% do iOS. Android supera o iOS, sim, mas o iPhone domina nas vendas de telefones, o que é muito meritório.

A guerra entre a Apple e o Android tem impulsionado a inovação no setor de telefonia móvel. Ambas as empresas têm lançado dispositivos cada vez mais poderosos e com melhores características, beneficiando os usuários com uma ampla gama de opções.

A história da rivalidade entre a Apple e o Android nos ensina que a competição pode ser um motor de inovação. Apesar das tensões e batalhas legais, ambas as empresas contribuíram significativamente para o avanço da tecnologia móvel.

O futuro da indústria de telefonia móvel é incerto, mas é certo que a Apple e o Google continuarão desempenhando um papel de destaque. Resta saber se a rivalidade entre as duas empresas se intensificará ou se encontrarão novas formas de colaboração para continuar impulsionando a inovação.

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