Mortos em Moscou somam 115 e Putin compara ataques à invasão nazista na II Guerra

Casa de shows perto de Moscou é alvo de ataque. Foto: REUTERS/Yulia Morozova

O ataque ocorrido nesta sexta-feira (22) em um renomado complexo de concertos nas proximidades de Moscou elevou o número de vítimas fatais para 115, conforme anunciado pelo Comitê de Investigação da Rússia. Os agressores invadiram o edifício armados com armas de fogo e granadas, deixando um rastro de destruição e caos.

De acordo com relatórios do ministério regional de saúde, três crianças estão entre os mortos, adicionando uma dimensão ainda mais trágica a essa terrível tragédia.

O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque, embora não tenha fornecido provas que corroborassem tal afirmação. Imagens chocantes do local mostram o complexo, incluindo a sala de concertos Crocus City Hall, envolto em chamas e fumaça, testemunhando o horror que se desenrolou.

Forte fumaça saindo de shopping durante a noite Foto: VASILY PRUDNIKOV

Testemunhas relatam que os agressores abriram fogo indiscriminadamente e lançaram explosivos incendiários, provocando um incêndio que se espalhou rapidamente. O ataque ocorreu momentos antes do grupo musical Picnic subir ao palco, mas felizmente os artistas escaparam ilesos.

Os esforços de resgate estão em pleno andamento, com equipes de emergência trabalhando incansavelmente para salvar vidas e fornecer assistência médica às vítimas. Autoridades confirmaram que mais de 100 pessoas foram retiradas do edifício pelos bombeiros.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, descreveu o evento como uma “terrível tragédia” e prometeu todo o apoio necessário às famílias das vítimas. Como medida de precaução, Sobyanin anunciou o cancelamento de todos os eventos públicos em Moscou neste fim de semana.

O presidente russo, Vladimir Putin, está acompanhando de perto a situação e foi informado sobre os desenvolvimentos do ataque. As investigações estão em andamento para determinar os responsáveis por esse ato covarde que abalou a nação.

O incidente ocorre em meio a tensões geopolíticas e alertas de segurança recentes, incluindo avisos dos EUA sobre possíveis ameaças terroristas em Moscou. Enquanto isso, a Ucrânia negou veementemente qualquer envolvimento no ataque, desafiando as especulações em curso.

Em discurso, o presidente russo comparou os ataques à invasão do país pelos nazistas na II Guerra.

Putin também pontuou que os atiradores tentaram fuga pela rota da Ucrânia, onde, segundo o mandatário, haveria um corredor na fronteira entre os dois países para receber e acolher os terroristas.

 

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