
A recente divulgação pelo The New York Times revelou que o apoio do governo de extrema-direita da Hungria a Jair Bolsonaro não se limitou aos dias em que o ex-presidente esteve hospedado na embaixada húngara em fevereiro, após entregar seu passaporte à Polícia Federal em 8 de fevereiro.
Em julho de 2022, durante sua campanha pela reeleição, Bolsonaro recebeu uma oferta de assistência vinda de Budapeste para ajudá-lo a derrotar Luiz Inácio Lula da Silva.
O encontro entre o chanceler húngaro, Péter Szijjártó, e a então ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, ocorreu durante a Conferência Ministerial Internacional sobre Liberdade de Religião ou Crença, em Londres.

Szijjártó demonstrou interesse em oferecer apoio a Bolsonaro e questionou se o governo húngaro poderia tomar medidas para auxiliar em sua campanha de reeleição visando retornar ao comando brasileiro.
Durante a reunião, o chanceler ressaltou a importância da comunidade húngara no Brasil, que majoritariamente apoiava Bolsonaro, e desejou sucesso nas eleições presidenciais. No entanto, as respostas das autoridades brasileiras e húngaras aos questionamentos sobre esse encontro foram evasivas.
A Hungria tem sido um dos poucos aliados internacionais de Bolsonaro, com o primeiro-ministro Viktor Orbán visitando o Brasil para a posse do presidente e o inelegível retribuindo a cortesia em visita à Hungria.
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