Deolane Bezerra volta à prisão após descumprir medidas cautelares da prisão domiciliar

A prisão domiciliar da influenciadora, empresária e advogada Deolane Bezerra foi revogada pela Justiça de Pernambuco após ela descumprir medidas cautelares que eram parte das regras impostas pelo judiciário para a prisão domiciliar. De acordo com reportagem do G1, ela foi informada da decisão ao comparecer ao Fórum Rodolfo Aureliano para assinar os termos da prisão domiciliar.

A princípio, a justificativa para a nova prisão da empresária foi o fato de que ela teria descumprido duas das medidas cautelares impostas. Ela não poderia se pronunciar publicamente ou por meio de redes sociais sobre o caso, mas o fez assim que saiu do presídio na tarde de ontem (9).

Por conta de não ter cumprido as medidas cautelares, ela agora segue para fazer um novo exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal, retornando em seguida para a Colônia Penal Feminina do Recife. No local em questão também está presa a mãe de Deolane, Solange Bezerra.

Como ela descumpriu as medidas?

Logo após sair da Colônia Penal Feminina do Recife, Deolane foi cercada por jornalistas e pessoas que aguardavam sua liberação. Na ocasião, ela deu uma breve declaração afirmando que considerava a prisão “criminosa”.

“Foi uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade por parte do delegado. Eu não posso falar sobre o processo. Eu fui calada”, falou a empresária na ocasião. Em seguida, pessoas que aguardavam sua liberação na porta da prisão a carregaram nos braços até o carro que a aguardava.

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Em outra ocasião, ela se manifestou nas redes sociais ao publicar uma imagem com a boca “tampada por uma fita” e com a legenda “Carta Aberta”.

Deolane, que é mãe de uma menina de 8 anos, foi beneficiada pelo artigo 318A do Código de Processo Penal e por um habeas corpus coletivo concedido pelo Supremo Tribunal Federal, que substitui a prisão preventiva por domiciliar para gestantes, lactantes e mães de crianças de até 12 anos ou de pessoas com deficiência.

Além dela, Maria Eduarda Filizola e Marcela Tavares Henrique da Silva Campos, esposa e irmã de Darwin Henrique da Silva Filho, foram beneficiadas com o direito.

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