Recado a Freixo e oposição a Brazão: PF investiga as causas da morte de Marielle

A vereadora fluminense Marielle Franco. (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal (PF) realizou um levantamento de possíveis motivações por trás do assassinato da vereadora Marielle Franco, revelando novas linhas de investigação além das disputas por território entre milícias. Segundo as investigações, a família Brazão teria encomendado a execução de Marielle devido a animosidades políticas com o PSol, partido ao qual a vereadora era filiada. Com informações do colunista Ricardo Capelli, do Metrópoles.

Início do impasse

O embate entre os Brazão e políticos do PSol teve início durante o período em que os irmãos estavam no PMDB (atual MDB). Durante esses anos, ocorreram confrontos intensos entre os dois partidos, especialmente durante a CPI das Milícias, presidida por Marcelo Freixo, então deputado estadual e ex-assessor de Marielle.

A nomeação controversa de Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, contestada pelo PSol, foi um ponto crucial nas tensões políticas. Marielle Franco se opôs publicamente à nomeação, o que aumentou as divergências entre os envolvidos, já que o cargo era reservado a um servidor de carreira do órgão.

Chiquinho e Domingos Brazão. (Foto: Reprodução)

Forma de intimidação

Os investigadores suspeitam que os Brazão tenham visto em Marielle uma forma de intimidar Marcelo Freixo, conhecido por suas posições firmes contra a corrupção e as milícias. Marielle, por sua vez, era vista como uma defensora dos direitos humanos e uma opositora às práticas corruptas.

A decisão de assassinar Marielle teria sido influenciada por informações fornecidas por Laerte Lima da Silva, um infiltrado na estrutura do PSol. Essas informações teriam fortalecido a percepção dos Brazão de que Marielle representava uma ameaça aos seus interesses políticos, sendo vista como um obstáculo para suas ambições.

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