PRIO, Brava e PetroReconcavo: com visão positiva para setor, JPMorgan elege preferida

Uma bomba de extração de petróleo fora de Almetyevsk, na República do Tartaristão, Rússia, 4 de junho de 2023. REUTERS/Alexander Manzyuk/Foto de Arquivo

Apesar dos últimos dois anos terem sido marcados por ventos contrários que impediram as petroleiras juniores de entregar o crescimento esperado, o JPMorgan vislumbra perspectivas melhores, uma vez que o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) está normalizando suas operações e, recentemente, emitiu a licença de operação para o FPSO Atlanta.

O banco americano também menciona que novas oportunidades inorgânicas podem trazer diversificação e retorno atrativo para as empresas, bem como alternativas de eficiência de custos devem dar ainda mais frutos na próxima fase.

Se, por um lado, há dúvidas sobre a sustentabilidade dos preços do petróleo Brent em níveis de cerca de US$ 80 por barril, por outro lado, o JPMorgan acredita que as ações cobertas têm risco limitado de queda em relação aos preços atuais das ações, com M&A (fusões e aquisições) e o retorno do IBAMA potencialmente desbloqueando valor para as empresas.

PRIO (PRIO3)

O JPMorgan classifica a PRIO como a melhor alternativa de risco-retorno, combinando sólido histórico, geração de caixa atrativa e potencial de crescimento com os planos de desenvolvimento Wahoo e Albacora Leste.

Analistas esperam que os atuais contratempos de produção na Albacora se normalizem até o final deste ano e que o Wahoo inicie a produção no segundo trimestre de 2025, contribuindo para o crescimento operacional.

Em termos de valuation, o banco vê a ação da PRIO negociando a 2,9 vezes valor da firma (EV)/Ebitda esperado para 2025 e reiterou recomendação equivalente à compra, ainda que reduzindo o preço-alvo de R$ 65 para R$ 62.

Brava Energia (BRAV3)

Para Brava Energia, resultado da combinação dos ativos da 3R Petroleum e da Enauta, o JPMorgan também reiterou recomendação de compra, mas cortou preço-alvo de R$ 56 para R$ 42.

A equipe de research do JPMorgan vê a Brava como a empresa mais diversificada entre as juniores brasileiras, mas também com maior risco operacional no desenvolvimento de campos maduros.

Segundo relatório, a Brava oferece um atrativo potencial orgânico com um Balanço Patrimonial sólido para explorar as melhores oportunidades.

Atualmente, a companhia é negociada a 2,1 vezes EV/EBITDA para 2025.

PetroReconcavo (RECV3)

Analistas comentam que PetroReconcavo fornece sólida geração de fluxo de caixa, com potencial de aumento de dividendos. Com isso, mantém recomendação de compra e preço-alvo de R$ 28.

O JPMorgan vê o foco da petroleira em seu programa de resiliência operacional (para levar o nível de produção em direção à sua capacidade máxima) e seu sólido Balanço Patrimonial como uma vantagem importante para a empresa, permitindo estar preparada para oportunidades de fusões e aquisições (M&A) ou aumentar a remuneração dos acionistas.

Por fim, o banco também disse que a PetroReconcavo negocia a uma avaliação atraente de 2,1 ves EV/EBITDA para 2025.

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