Ibovespa Ao Vivo: Bolsa abre em queda e tenta sustentar os 133 mil pontos; VALE3 cai

O Ibovespa opera em queda, aos 132,6 mil pontos, nos primeiros negócios desta sexta-feira, enquanto o governo deve apresentar o Relatório de Receitas e Despesas e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará palestra em evento da Universidade de São Paulo, às 18h30. Recuam as ações dos grandes bancos, de varejistas, Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4). O dólar comercial avança a R$ 5,45 e os juros futuros (DIs) avançam. Investidores ainda repercutem a decisão do Fed de cortar a taxa de juros em 0,5 ponto percentual nesta semana e garantir que o movimento foi uma medida para proteger a economia, e não uma resposta emergencial à recente fraqueza no mercado de trabalho. Vale lembrar que hoje ocorre um vencimento triplo de contratos de derivativos vinculados a ações, opções de índice e futuros nos EUA (conhecido como Triple Witching), que potencialmente amplificará os volumes e os movimentos do mercado. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro opera com queda de 0,02%, S&P500 cai 0,27% e Nasdaq Futuro recua 0,33%. (Felipe Alves)

Mínima do dia chegou aos 132.815,02 pontos.

O Ibovespa fechou abaixo do suporte em 133.800 pontos e abriu espaço para uma realização de lucros mais acentuada, relata o Itaú BBA. O próximo suporte está em 131.800 pontos – patamar que mantém o índice em tendência de alta no curto prazo. Do lado da alta, o índice encontra resistências em 135.900 pontos e a máxima em 137.469 pontos, que é a referência no curto prazo. Mas como seria o pregão de ontem se os índices americanos fechassem próximo à estabilidade? A percepção de que nem a alta de quase 2% nos índices americanos animou os investidores por aqui, é um sinal de alerta. O lado positivo é que a maioria dos índices setoriais ainda permanecem acima de suportes, o que pode dar uma segurada em um movimento de queda mais acentuado, por enquanto.

Fonte: Relatório de análise técnica do Itaú BBA

O núcleo das vendas no varejo subiu 0,4% em julho, acima do 0,2% esperado e do 0,3% em junho.

“A compra da totalidade da participação da OTPP (Ontario Teacher’s Pension Plan) é um movimento corporativo ousado do acionista controlador da Multiplan e uma mensagem muito positiva para os acionistas minoritários”, segundo o Bradesco BBI, que aponta vantagens em “pelo menos três frentes”: alocação de capital, governança corporativa positiva e compromisso adicional da MPAR (Multiplan Participações) com a empresa, investindo meio bilhão de reais adicional e aumentando sua participação para 35% (acima de 25%). A classificação para as ações é outperform, com preço-alvo de R$ 37.

A Multiplan anunciou na noite de quinta-feira que pretende exercer direito de compra de cerca de 90 milhões de ações da empresa detidas pelo grupo canadense Ontario Teacher’s Pension Plan, que em junho colocou toda a sua participação de 18,5% na companhia brasileira à venda. Os 90 milhões de papéis estão sendo ofertados à Multiplan com um desconto de cerca de 16,2% em relação a cotação média dos últimos 30 pregões da B3 e integram o bloco de 111,26 milhões de papéis a serem vendidos pelo OTPP. A empresa pretende fazer a aquisição com recursos próprios e financiamento de terceiros. O Itaú BBA foi contratado como assessor. As 21,2 milhões de ações restantes do pacote sendo vendido pelo OTPP serão recompradas pela MPar, da família Peres, fundadora da Multiplan.

No mês, a retirada totaliza R$ 2,04 bilhões. No ano, o saldo líquido acumulado no mercado secundário está negativo em R$ 28,6 bilhões.

O valor bruto a ser distribuído hoje corresponde a R$ 0,52162113 por ação ordinária e preferencial, sendo R$ 0,44806667 sob a forma de dividendos e R$ 0,07355446 sob a forma de juros sobre capital próprio.

A Índia discutiu aumentar as importações de petróleo do Brasil em uma reunião com a presidente da Petrobras, disse o ministro do petróleo da Índia nesta sexta-feira. “Discutimos medidas para aumentar ainda mais as compras de petróleo bruto entre a Petrobras e as empresas de energia indianas e oportunidades de colaboração na Índia e no Brasil, especialmente em projetos de exploração e produção offshore em águas profundas/ultraprofundas”, publicou o ministro Hardeep Singh Puri na rede social X.

Companhia também aprovou o cancelamento de 120 milhões de ações atualmente mantidas em tesouraria.

O Banco do Japão manteve a taxa de juros nesta sexta-feira e seu presidente governador disse que o banco central pode passar algum tempo observando as consequências das incertezas econômicas globais, sinalizando que não há pressa em aumentar ainda mais os custos dos empréstimos. Os comentários pressionaram o iene para baixo, aumentando a incerteza sobre se o Banco do Japão poderia aumentar os juros novamente este ano, como muitos participantes do mercado haviam previsto. O presidente do banco central, Kazuo Ueda, disse que a economia do Japão está avançando de acordo com as previsões, com o aumento dos salários elevando o consumo e mantendo a inflação no caminho certo para atingir de forma duradoura a meta de 2% do banco. No entanto, a volatilidade dos mercados financeiros e a incerteza sobre a possibilidade de a economia dos Estados Unidos conseguir um pouso suave fazem com que o Banco do Japão dedique mais tempo para determinar se serão necessários mais aumentos nas taxas, disse ele. (Reuters)

Em meio ao crescimento acelerado das apostas online no país, o Ministério da Fazenda quer reduzir os riscos de uma epidemia de endividamento e trabalha com limites de apostas e de propagandas, e até mesmo restrições de perfis para tentar conter os gastos excessivos, disse à Reuters o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Régis Dudena. “Uma mensagem que precisa ficar clara, inclusive na propaganda, é que isso não é investimento. Você potencialmente vai perder todo o dinheiro que você apostou, porque você está gastando para apostar, você não está gastando pra ficar rico. Isso não é investimento, isso não é complementação de renda, isso não é meio de vida”, afirmou. A regulamentação, diz Dudena, começa com a separação de empresas legais de apostas e operações ilegais que vinham operando no Brasil. (Reuters)

Os preços do petróleo operam com baixa, mas caminham para encerrar em alta pela segunda semana consecutiva após corte nas taxas de juros dos EUA e queda nos estoques globais. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, mas registraram perdas semanais, com os traders avaliando as perspectivas de novos estímulos monetários da China em comparação com a recuperação econômica moderada do principal consumidor, enquanto a oferta global mais firme também pesou sobre os preços. Já minério de ferro de referência SZZFV4 para outubro na Bolsa de Cingapura caiu 0,99%, para US$ 91,75 a tonelada.

A taxa primária do empréstimo (LPR) de um ano foi mantida em 3,35%, enquanto a LPR de cinco anos permaneceu em 3,85%.

Os mercados europeus estão em queda após alta da véspera com as recentes decisões dos bancos centrais sobre taxas de juros e suas implicações para a economia global. As vendas no varejo do Reino Unido aumentaram 1% em agosto, acima do esperado. Investidores aguardam agora a divulgação dos dados de confiança do consumidor europeu, que podem influenciar o sentimento do mercado nos próximos dias.

• FTSE 100 (Reino Unido): -0,43%
• DAX (Alemanha): -0,82%
• CAC 40 (França): -0,64%
• FTSE MIB (Itália): -0,35%
• STOXX 600: -0,62%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta, com o Nikkei, do Japão, liderando os ganhos, impulsionados pelos ganhos em Wall Street e pela manutenção dos juros pelo Banco do Japão e o Banco Popular da China. O Banco do Japão manteve sua taxa básica de juros estável em torno de 0,25% — a maior taxa desde 2008 — na conclusão de uma reunião de dois dias na sexta-feira. O índice de preços ao consumidor do Japão subiu 2,8% na base anual, em linha com as estimativas da Reuters. Excluindo alimentos frescos e energia, a inflação chegou a 2%, contra 1,9% no mês anterior. A China também não alterou suas principais taxas de empréstimo, com a taxa básica de juros de um ano — que afeta empréstimos corporativos e residenciais — em 3,35% e a LPR de cinco anos — uma referência para taxas de hipotecas — em 3,85%.

• Shanghai SE (China), +0,03%
• Nikkei (Japão): +1,53%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +1,36%
• Kospi (Coreia do Sul): +0,49%
• ASX 200 (Austrália): +0,21%

No campo corporativo, a gigante do transporte FedEx recuou 11% no pregão estendido depois que a empresa cortou o limite superior de sua perspectiva de lucros para o ano inteiro e reduziu sua projeção de receita. A Nike, por sua vez, subiu mais de 7% após anunciar que o CEO John Donahoe deixará o cargo em 13 de outubro.

• Dow Jones Futuro: +0,02%
• S&P 500 Futuro: -0,29%
• Nasdaq Futuro: -0,50%

Os mercados acionários globais rondavam máximas recordes nesta sexta-feira após o corte de juros pelo Fed, enquanto na cena nacional o governo deve apresentar o Relatório de Receitas e Despesas. Investidores ainda repercutem a decisão do Fed de cortar a taxa de juros em 0,5 ponto percentual nesta semana e garantir que o movimento foi uma medida para proteger a economia, e não uma resposta emergencial à recente fraqueza no mercado de trabalho. O dólar se estabilizava nesta sessão após sofrer perdas na semana, enquanto o iene recuava depois de o Banco do Japão ter mantido os juros, com seu presidente, Kazuo Ueda, contendo expectativas em torno de um iminente aumento de juros. No Brasil, o governo deve apresentar o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas depois de o Ministério da Fazenda ter elevado sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024 a 3,2%, ante estimativa anterior de 2,5%. (Reuters)

Investidores em Wall Street enfim mostraram como receberam a decisão do Federal Reserve retirar ontem 0,50 pp das taxas de juros. Após o anúncio, os índices encerraram a quarta-feira com quedas, mas hoje a coisa foi diferente. A empolgação tomou conta dos negócios a ponto do Dow Jones passar pela primeira vez na história dos 42 mil pontos. “Não é surpreendente ver os mercados se recuperando muito bem hoje. Estávamos demorando um pouco com algumas das estimativas de crescimento dos lucros”, disse à CNBC Timothy Chubb, diretor de investimentos da Girard Advisory Services. “Há certamente muitas empresas que realmente se beneficiarão com condições de política monetária mais flexíveis; em particular, as small caps”, acrescentou Chubb.

O dólar conseguiu a sétima baixa seguida diante do real. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o DXY em alta curta de 0,05%, aos 101,64 pontos.

• Venda: R$ 5,424
• Compra: R$ 5,424
• Mínima: R$ 5,396
• Máxima: R$ 5,441

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 134.758,76
• Mínima: 133.122,67
• Diferença para a abertura: -625,02 pontos
• Volume: R$ 22,40 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (16): +0,18%
• Terça-feira (17): -0,12%
• Quarta-feira (18): -0,90%
• Quinta-feira (19): -0,47%
• Semana: -1,30%
• Setembro: -2,12%
• 3T24: +7,44%
• 2024: -0,79%

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