Quem era o empresário que morreu após ser preso por cortar corda de trabalhador

Empresário gostava de compartilhar imagens de viagens e da vista de sua cobertura nas redes sociais. Foto: Reprodução

Raul Ferreira Pelegrin (41), dono de cobertura em Curitiba (PR) preso por cortar a corda de sustentação de um trabalhador que estava a 18 metros do chão, era sócio de uma empresa importação e exportação. Ele morreu nesta sexta (5) após apresentar dificuldades respiratórias na prisão, onde estava desde o último dia 27, e ser levado a um hospital.

Pelegrin se definia como “empreendedor, mochileiro e uma pessoa que gosta de viver” nas redes sociais. Ele era empresário e sócio-administrador da Pelegrin Importação e Exportação, empresa que atua na comercialização e distribuição de produtos no mercado nacional.

Os principais itens vendidos por sua empresa são cadeiras para escritório, cofres e escadas. O empresário fazia parte do setor de comércio atacadista de importação e exportação de bens e commodities, com um escritório na China.

O trabalhador Mayk Gustavo Ribeiro da Silva estava pendurado no 6º andar de um prédio em Curitiba (PR). Foto: Reprodução

Breno Fraga Brandão, advogado de Pelegrin, afirmou que ele possuía um “histórico grave de dependência química“, condição que era “um drama grave para toda família”, e estava sob efeito de anfetamina e cocaína quando cortou a corda do trabalhador. O defensor chegou a pedir sua soltura para interná-lo, mas a Justiça negou a solicitação.

O empresário foi preso em flagrante e denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por tentativa de homicídio. Ele estava na Casa de Custódia de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, e foi encaminhado ao Hospital Angelina Caron na última quinta (4) após problemas respiratórios.

Segundo a Polícia Penal, ele chegou a passar por tratamento médico na ocasião, mas não resistiu e morreu na madrugada desta sexta, por volta de 01h30. Agentes informaram que a causa da morte foi pneumonia.

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