VÍDEO – Bolsonaro se derrete por Aldo Rebelo: “Seria um sonho ter como ministro”

Jair Bolsonaro ao lado de Aldo Rebelo, que esteve nos governos Lula e Dilma. Foto: reprodução

Em mais uma entrevista à rádio AuriVerde Brasil, de Bauru (SP), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) destacou seu interesse em Aldo Rebelo (MDB) para ocupar um cargo em um hipotético “Ministério da Amazônia”. Segundo Bolsonaro, Rebelo, que já foi ministro durante os governos de Lula e Dilma, ambos do PT, e relator do Código Florestal, é um “cara fantástico”, especialmente pela sua recente defesa da floresta brasileira e que, por isso, o queria “no primeiro escalão” de um segundo governo, desde que ele revertesse sua inelegibilidade.

O ex-presidente mencionou Rebelo de forma indireta, referindo-se a ele como “um deputado que foi do PCdoB, relator do Código Florestal e saiu do partido”. A fala foi uma clara referência ao ex-ministro, que teve uma trajetória de destaque na Câmara entre 1991 e 2015, sendo presidente da Casa entre 2005 e 2007 e relator do Código Florestal em 2012.

Após mais de duas décadas no PCdoB, ele deixou o partido em 2017 e, em 2023, aproximou-se do bolsonarismo e outras lideranças da direita e extrma-direita. Recentemente, ele assumiu o cargo de secretário de Relações Internacionais na gestão de Ricardo Nunes (MDB) na Prefeitura de São Paulo.

Bolsonaro comentou que ter Rebelo como um futuro “ministro da Amazônia” seria “um sonho”, destacando sua admiração pelo ex-parlamentar. “Um cara fantástico, em todos os aspectos, que viajou para a Amazônia agora, deu um recado para o Brasil que quer a nossa Amazônia”, afirmou Bolsonaro durante a entrevista.

Além das considerações sobre Rebelo, o ex-presidente defendeu as alianças que seu partido, o PL, vem firmando com partidos do centrão. Para ele, essas parcerias são estratégicas para fortalecer uma oposição efetiva à esquerda.

“A citação a um nome como o de Rebelo, ex-PCdoB e figura de destaque no Código Florestal, simboliza a disposição em buscar apoio de figuras que compreendam as causas nacionais, independente de antigos alinhamentos partidários”, afirmou.

Ainda na entrevista, Bolsonaro destacou que reconhece pessoas qualificadas em outros partidos, mas manifestou sua visão crítica sobre a esquerda. “Tem gente boa em outros partidos por aí, não só no meu. Difícil achar dentro do PT, PCdoB, PSOL. É difícil achar. Acho que dificilmente tem alguém lá”, disse.

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