Escritor de “Ainda Estou Aqui” saúda Dilma pela Comissão da Verdade: “Resgate da Memória”

Escritor Marcelo Rubens Paiva no Festival de Cannes. Foto: Getty Images

Autor do livro “Ainda Estou Aqui”, que deu origem ao filme de Walter Salles, o escritor Marcelo Rubens Paiva agradeceu a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) por ter criado a Comissão Nacional da Verdade (CNV) durante o seu governo, em 2011.

“Sobre o filme Ainda Estou Aqui, uma única nota: Dilma Rousseff. Obrigado pela Comissão da Verdade, por tanta coragem e dignidade para mexer onde o Brasil nunca mexeu”, escreveu o escritor no X (antigo Twitter).

A CNV foi instaurada para investigar as violações de direitos praticadas pelo Estado durante a ditadura militar no país.

Marcelo Rubens Paiva é filho do ex-deputado Rubens Paiva, que foi preso e morto pela ditadura militar em 1971, no Rio de Janeiro.

Em outra publicação, Paiva disse que a petista “pagou um preço alto pelo necessário resgate da memória”.

Ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Foto: Daniel Ramalho/AFP

“Tenha dito! Por conta da Comissão da Verdade, tive elementos para escrever o livro Ainda Estou Aqui, e agora temos esse filme deslumbrante. E Dilma pagou um preço alto pelo necessário resgate da memória”, acrescentou.

Em 2012, a Comissão Nacional da Verdade apresentou documentos e depoimentos que atestaram a entrada de Rubens Paiva no Departamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), em 20 de janeiro de 1971, provando que o político foi torturado e assassinado.

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