Ciclorrota Descaminhos do Ouro tem mais de 400 km de extensão

ciclorrota Descaminhos do ouro

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Cidades da Zona da Mata mineira são entrecortadas pela ciclorrota (Foto: Bruno Guilarducci/ Secult-MG)

Nesta quarta-feira (13), é lançada a Ciclorrota Descaminhos do Ouro, novo atrativo turístico da Zona da Mata. Com mais 400 km de extensão e passando por 15 municípios da região, o trajeto rememora caminhos proibidos, por onde o ouro contrabandeado era desviado no período colonial. O projeto visa unir história, cultura e meio ambiente, por cidades como Bicas, Chácara, Chiador, Descoberto, Guarani, Guarará, Goianá, Mar de Espanha, Pequeri, Piau, Rio Novo, Rochedo de Minas, Rio Pomba, São João Nepomuceno e Tabuleiro.

A “Ciclorrota Descaminhos do Ouro: Os Caminhos Proibidos da Zona da Mata Mineira” é resultado da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), a Universidade Federal de Viçosa (UFV), o Sebrae e a IGR Caminhos Verdes de Minas, promovendo a história e a cultura dos povoamentos e de municípios que têm importante contribuição para o desenvolvimento regional. 

São 420 km de extensão em trilhas e estradas, que eram justamente por onde passava o ouro contrabandeado no século XVIII. Esse trajeto foi pensado para, além de promover o resgate histórico cultural do povoamento e formação das cidades, trazer para o público as diversas potencialidades turísticas de cada município mineiro em que passa. As cidades do trajeto possuem características rurais e voltadas ao ambiente natural. O turismo, então, é voltado para o cicloturismo, caminhadas, vivências diferenciadas e gastronomia.

Ciclorrota percorre caminho alternativo

A região da Zona da Mata que a ciclorrota envolve ficou conhecida no período colonial como “Sertões do leste das áreas proibidas”. O nome foi dado porque, na época, o local era uma vasta extensão de mata contínua e animais selvagens, e servia aos interesses da coroa como uma verdadeira “barreira verde”, feita para dificultar o contrabando do ouro colonial. Os locais também eram habitados por comunidades indígenas.

Era uma rota alternativa à Estrada Real, servindo aos “descaminhos do ouro”, como por exemplo o “Mão-de-luva”. Ele foi motivo de várias expedições promovidas pela Capitania de Minas Gerais, inclusive, com a participação direta de Tiradentes. 

O evento oficial de lançamento Ciclorrota Descaminhos do Ouro será na quarta, às 14h30, no Coqueiro Parc Hotel (Rua Célia de Moura Coutinho 45 – Bairro Progresso, Goianá). O evento promove palestras de especialistas do turismo e encontro com representantes dos municípios da Zona da Mata.

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