Homem-bomba esteve no plenário do STF antes do ataque: “Raposa no galinheiro”

O apoiador de Jair Bolsonaro (PL), Francisco Wanderley Luiz, que morreu nesta quarta-feira (13) ao tentar explodir bombas em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), deixou mensagens na internet que indicam sua presença dentro do tribunal. Segundo informações da Corte divulgadas pela revista Veja, ele esteve no prédio do STF em 24 de agosto deste ano.

Nas redes sociais, o homem, que se candidatou a vereador em 2020 pelo PL na cidade de Rio do Sul, mas não obteve êxito nas eleições, fez comentários após sua visita. “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”, escreveu ele, sugerindo que havia conseguido acesso ao STF sem dificuldades.

Wanderley Luiz também mencionou um versículo bíblico em tom de crítica: “Ou não sabem o tamanho das presas ou é burrice mesmo. Provérbios 16:18 (A soberba procede a queda).” A citação reforça sua desaprovação em relação às autoridades e à segurança do Supremo.

Francisco Wanderley Luiz também havia feito uma publicação nas redes sociais antecipando um ataque com bombas contra a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Ele escreveu no Facebook: “Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são VELHOS CEBOSOS nojentos.”

Ele ainda alertou: “Cuidado ao abrir gavetas, armários, estantes, depósito de materiais, etc. Início às 17h48 do dia 13/11/2024… O jogo termina em 16/11/2024. Boa sorte!”

Francisco, conhecido como Tiu França, foi identificado como o proprietário do carro carregado de fogos de artifício que explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira (13/11).

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