Moda do smart ring: como funciona, quais marcas têm modelos e quanto custa no Brasil?

Um participante filma o Galaxy Smart Ring da Samsung Electronics durante a cerimônia de lançamento em Seul, Coreia do Sul, em 8 de julho de 2024. REUTERS/Kim Hong-Ji

Após a consolidação dos smartwatches (ou relógios inteligentes) no gosto dos usuários, outro acessório, mais portátil e com utilidades mais restritas, vem se tornando moda: os smart rings (anéis inteligentes). Empresas como Samsung, Oura e Ultrahuman lançaram peças em um mercado com expectativas bilionárias.

A Samsung lançou o seu Galaxy Ring em julho. O produto do tipo wearable, ou vestível, em tradução livre, é focado em análise e registro de dados de saúde.

Galaxy Smart Ring da Samsung. Foto: Reuters

A ideia é rivalizar com a Apple (AAPL34), líder no segmento de relógios inteligentes com sua linha Apple Watch.

A empresa da maçã, no entanto, ainda não aterrissou nessa arena. Embora rumores rondem a possibilidade de um lançamento, a companhia ainda não fez nenhum anúncio oficial sobre o tema.

Quem realmente tem disputado esse mercado com a Samsung são duas companhias menos conhecidas do grande público.

A Oura Ring, uma fabricante nascida de um financiamento coletivo em 2015, vendeu 2,5 milhões de unidades até agosto de 2024, segundo a Forbes. Seu novo modelo, o Oura Ring 4, lançado em outubro, dobrou o número de sensores capazes de captar dados fisiológicos dos usuários, bem como novos algoritmos.

Smart ring The Oura Ring 4. Foto: Bloomberg

Embora veja se aproximar um grande concorrente na Samsung, a empresa aposta na sua posição de vanguarda. O CEO Tom Hale afirmou em uma entrevista à Bloomberg que a precisão superior continuará a dar à sua produto uma vantagem.

“Eles estavam mirando onde estávamos há dois anos”, disse. Um estudo independente com 60 usuários constatou que o novo anel Oura forneceu leituras 30% mais precisas para dados de oxigênio no sangue durante a noite e 31% menos lacunas na medição das frequências cardíacas durante o sono, de acordo com a empresa.

Também disputa esse mercado a Ultrahuman, empresa que recentemente fechou uma parceria com a Verizon, gigante das telecomunicações dos Estados Unidos, para comercializar seus seus produtos, segundo a Forbes, uma tendência entre os provedores.

Segundo a Global Market Insights, o mercado de smart rings foi avaliado em US$ 210 milhões, com expectativa de crescimento de 24,1% em 2024. Até 2030, ele deve chegar a US$ 1 bilhão.

Por enquanto, apenas a Samsung vende oficialmente sua opção de anel inteligente no Brasil, pelo nada modesto valor de R$ 3.324,05.

*Com Bloomberg

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