VÍDEO: Tiü França, terrorista do DF, gastou R$ 1,5 mil em fogos dias antes de atentado

Tiü França comprou R$ 1,5 mil em bombas dias antes de morrer. Foto: reprodução

As investigações da Polícia Federal apontam que Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França e ex-candidato a vereador pelo PL em 2020, gastou mais de R$ 1,5 mil com fogos de artifício, utilizando um cartão de débito, entre os dias 5 e 6 de novembro. O material, modificado de forma caseira para aumentar a potência das explosões, foi usado para acionar o atentado, que resultou em sua morte.

Francisco já era conhecido por suas postagens ameaçadoras contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Civil confirmou que a loja de fogos de artifício não cometeu irregularidades na venda, mas Francisco modificou os explosivos para causar mais danos.

De acordo com a ex-mulher de Francisco, em depoimento à PF, ele tinha intenções claras de atacar o ministro Alexandre de Moraes e outros alvos no STF. A ex-companheira revelou que ele pesquisou no Google sobre como executar o ataque e chegou a ser questionado por ela sobre o planejamento. Ela contou que ficou alarmada ao tomar conhecimento de suas intenções.

Além disso, a PF encontrou em sua casa mensagens escritas com batom no espelho do banheiro, algumas fazendo referência a outros envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, como Débora Rodrigues.

A Polícia Federal também está analisando o celular de Francisco, encontrado junto ao corpo, e imagens das câmeras de segurança da Esplanada dos Ministérios para rastrear o trajeto e os contatos do suspeito antes do atentado.

Francisco estava em Brasília desde julho, alugando uma casa em Ceilândia e estacionando um trailer próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados. O atentado foi cuidadosamente planejado, e a PF investiga se ele teve apoio financeiro ou se foi incentivado por grupos radicais.

No trailer, a polícia encontrou um boné com o slogan da campanha de Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma conexão com movimentos de extrema direita.

Além disso, a PF segue investigando a origem dos materiais usados na fabricação dos explosivos, incluindo um extintor de incêndio que poderia funcionar como lança-chamas. Francisco foi responsável por acionar quatro explosivos, dos quais apenas um explodiu, causando sua morte.

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