Morte em 7 segundos e comparsa no aeroporto: a execução do delator do PCC

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O empresário Vinicius Gritzbach, assassinado em Guarulhos. Foto: reprodução

O assassinato do empresário Antônio Vinícius Gritzbach, de 38 anos, ocorrido no último dia 8, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, foi realizado em apenas sete segundos, segundo a investigação da polícia paulista. O delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi executado com 10 tiros de fuzil enquanto atravessava a faixa de pedestres no terminal 2, em plena luz do dia.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que lidera a investigação do caso, apurou que o crime foi minuciosamente planejado e contou com o apoio de um comparsa no interior do aeroporto. Esse informante, usando um telefone celular, avisou os atiradores sobre o momento exato em que Gritzbach sairia para a parte externa do terminal.

Segundo Jozmar Jozino, do Uol, fontes da Polícia Civil afirmaram que os criminosos estavam em um Gol preto, que passou pelo local três vezes antes de parar atrás de um ônibus da Guarda Civil Metropolitana. Ao receber o sinal do comparsa, dois homens armados desceram do veículo e, sem hesitar, dispararam contra a vítima, que morreu na hora.

A investigação avançou com a coleta de imagens que detalham a dinâmica do crime e da movimentação do veículo usado pelos atiradores. A polícia também identificou a mulher que possuía o Gol preto, um carro que foi vendido a um homem agora investigado, mas que teve sua participação no assassinato descartada.

Além disso, a força-tarefa já obteve informações sobre o comparsa dentro do aeroporto e investiga os telefones celulares apreendidos, incluindo os de Gritzbach e de sua escolta policial.

Peritos da Polícia Científica também estão analisando materiais genéticos e digitais encontrados no Gol preto e nas armas abandonadas pelos criminosos, o que pode revelar a identidade dos autores do crime.

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