Reunião do Conselho de Segurança da ONU não chega a acordo no conflito entre Irã e Israel

Reunião de conselhos da ONU. Foto: Reprodução

Neste domingo (14), os países que compõem o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se encontraram para abordar a crise no Oriente Médio após o ataque de drones do Irã contra o território de Israel. No entanto, a reunião foi marcada por confrontos verbais e terminou sem um consenso ou declaração conjunta sobre a ação iraniana.

António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, deu início à reunião alertando para o risco de um “conflito total” na região e destacando a necessidade de desarmar e reduzir a escalada da tensão.

Entretanto, o clima na reunião foi tenso, com representantes dos países trocando acusações e ameaças. O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, comparou os líderes iranianos aos do regime nazista, argumentando que o objetivo do regime dos aiatolás, líderes religiosos iranianos, é espalhar morte e destruição.

Antonio Guterres, subsecretário geral da ONU. Foto: Reprodução

Os Estados Unidos, aliados de Tel Aviv, exigiram que o Irã fosse responsabilizado pelo ataque, acusando também o país de financiar grupos terroristas no Iêmen e de fornecer material militar para a Rússia.

Por sua vez, o Irã defendeu que o ataque a Israel foi “legítimo e proporcional”, cobrando uma posição do Conselho de Segurança em relação ao ataque à representação diplomática do país na Síria. Além disso, questionou a proteção que os Estados Unidos oferecem a Israel durante os conflitos na região.

Os representantes da Rússia e China evitaram condenar a operação iraniana. O embaixador russo Vassili Nebenzia criticou o Conselho de Segurança por não permitir uma manifestação contra o bombardeio à embaixada do Irã na Síria, lamentando o que chamou de “hipocrisia”.

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