Lula abre G20 nesta segunda com agenda focada no combate à fome e clima

O presidente Lula (PT): ele será o anfitrião do encontro do G20 que começa nesta segunda (18) no Rio de Janeiro

O G20 inicia nesta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil assume a presidência do bloco. Entre os principais temas em discussão estão a reforma das instituições de governança global, como a ONU, o enfrentamento da fome e as mudanças climáticas. Essas pautas refletem as prioridades do governo do presidente Lula (PT) na agenda internacional.

A reunião, que acontece no Museu de Arte Moderna do Rio e se estende até terça-feira (19), reúne líderes de 19 países, além de representantes da União Europeia e da União Africana.

Nos dias que antecederam o encontro, diplomatas presentes na cidade se dedicaram à negociação dos termos da declaração final. Entre os tópicos que enfrentaram maiores divergências estão o conflito entre Rússia e Ucrânia, propostas de taxação de grandes fortunas e debates sobre mudanças climáticas.

Considerado o principal fórum de cooperação econômica global, o G20, que antes se concentrava em temas macroeconômicos, expandiu sua atuação nos últimos anos. Hoje, a agenda abrange comércio, saúde, desenvolvimento sustentável, energia, meio ambiente, mudanças climáticas, agricultura e combate à corrupção. Nesta edição, o Brasil apresentou propostas como o G20 Social, que inclui participação da sociedade civil, e a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

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Lula abre G20 nesta segunda-feira (18): Grupo reúne principais economias do mundo. Foto: reprodução

Embora não tenha poder legislativo ou capacidade de impor medidas aos países membros, o G20 é reconhecido por estabelecer compromissos relacionados a políticas econômicas, sociais e de governança. A presidência do bloco é anual e rotativa. Em 2023, foi exercida pela Índia, está com o Brasil em 2024 e passará para a África do Sul em 2025.

Entre os líderes internacionais confirmados na cúpula do Rio estão Joe Biden (EUA), Xi Jinping (China), Emmanuel Macron (França), Keir Starmer (Reino Unido), Giorgia Meloni (Itália) e Javier Milei (Argentina). A única ausência notável é de Vladimir Putin, presidente da Rússia.

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