Alunos da PUC que ofenderam estudantes da USP nos jogos universitários são expostos na internet

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o momento em que estudantes da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) proferem ofensas contra alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) durante os Jogos Jurídicos Estaduais, realizados no último sábado (16 de novembro) em Americana, cidade do interior de São Paulo. Na ocasião, os estudantes gritaram frases de cunho preconceituoso.

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De acordo com o portal Metrópoles, a ação dos estudantes da PUC-SP foi direcionada a alunos da USP. Entre os gritos, palavras como “cotistas” e “pobres” foram ditas. Diante do ocorrido, a organização dos jogos se posicionou por meio de uma nota de repúdio: “Tais atitudes são inaceitáveis e vão contra os princípios de respeito, igualdade e dignidade que defendemos e promovemos”.

Em união, as associações atléticas decidiram que os jogos que serão realizados ainda este ano na PUC-SP não terão a participação da torcida da universidade sede. Os agressores, que foram expostos nas redes sociais, serão investigados “e responsabilizados perante a lei”.

Entre diversas publicações feitas no X, antigo Twitter, estudantes e internautas pedem para que os estudantes envolvidos no episódio sejam responsabilizados na Universidade e também perante a lei.

Investigação

Por meio de uma declaração pública, alunos representantes do Centro Acadêmico 22 de Agosto, da PUC-SP, se manifestaram contra a ação dos colegas de curso e reforçaram pedidos de expulsão dos alunos comprovadamente envolvidos no episódio.

“A PUC-SP é uma instituição com histórico de luta pela igualdade social e racial no Brasil. Não há lugar no curso de direito da PUC-SP para indivíduos racistas e classistas. Tal episódio criminoso deve ser apurado com absoluto rigor, garantido o devido processo legal”.

Por sua vez, a reitoria da universidade determinou que a Faculdade de Direito apure os fatos. “Manifestações discriminatórias são vedadas pelo Estatuto e pelo Regimento da Universidade, além de serem inadmissíveis e incompatíveis com os princípios e valores de nossa instituição”.

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