VÍDEO – O cumprimento antipático entre Lula e Milei no G20

Milei e Lula, presidentes da Argentina e Brasil, em interação pouco amistosa no G20. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Javier Milei, da Argentina, protagonizaram um encontro marcado pela frieza nesta segunda-feira (18), na abertura da cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Sem abraços ou sorrisos, os líderes se limitaram a apertos de mão protocolares, evidenciando as diferenças ideológicas que os separam. Veja:

O contraste foi evidente quando o presidente brasileiro recebeu outros chefes de Estado, como Joe Biden (EUA), Emmanuel Macron (França) e Georgia Meloni (Itália). Apesar de também divergirem politicamente, Lula e Meloni têm mantido uma relação cordial, que resultou em um encontro amigável durante a cúpula.

A comparação da recepção do petista a Milei e outros chefes de Estado viralizou nas redes sociais. As redes sociais do presidente também ajudaram a expor a falta de intimidade entre os mandatários sul-americanos. Enquanto o perfil de Lula no Instagram usou uma trilha para publicar os cumprimentos internacionais, o aperto de mão com o líder vizinho não teve nenhuma alegoria ou edição.

Nos bastidores, diplomatas brasileiros manifestaram preocupação com a postura de Milei no evento. Segundo fontes, há receio de que o argentino adote uma linha alinhada ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump, criando obstáculos para a aprovação do texto final da cúpula, especialmente em pautas sensíveis como mudanças climáticas e desigualdades globais.

No discurso de abertura, Lula destacou a urgência de enfrentar os desafios sociais, climáticos e geopolíticos que afetam o planeta. “É muito importante o que vamos decidir aqui, e eu tenho certeza de que, se assumirmos a responsabilidade no combate à pobreza, podemos ter sucesso em pouco tempo”, afirmou o presidente brasileiro.

O petista também traçou um panorama alarmante sobre a situação global: “Constato com tristeza que o mundo está pior: Temos o maior número de conflitos armados desde a 2ª Guerra Mundial e a maior quantidade de deslocamentos forçados já registrada. Os fenômenos climáticos extremos mostram seus efeitos devastadores em todos os cantos do planeta. As desigualdades sociais, raciais e de gênero se aprofundam, na esteira de uma pandemia que ceifou mais de 15 milhões de vidas”.

Um dos primeiros atos do evento foi a criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, com adesão de 148 instituições, entre Estados, bancos, ONGs e blocos econômicos. Inicialmente, Milei se recusou a incluir a Argentina entre os signatários, mas recuou e também aderiu ao acordo.

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