Após polêmicas de contrato de R$ 547 milhões, presidente do CIASC pede afastamento 

Após polêmicas em torno de contratos de telemedicina, Moisés Diersmann, presidente do Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (CIASC), solicitou seu afastamento do cargo ao governador Jorginho Mello (PL). A informação foi apurada pelo colunista Anderson Silva, do NSC Total.

A decisão, oficializada em carta, ocorre em meio à repercussão de parcerias firmadas pelo órgão, incluindo um acordo de telemedicina com uma empresa do Piauí, que gerou questionamentos após reportagem do jornal O Globo.

Diersmann confirmou sua saída à coluna de Anderson Silva, destacando a legalidade das parcerias estratégicas e afirmando que não houve desembolso de valores ou contratos firmados.

Ele informou ter procurado o Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que validem o modelo. Além disso, citou motivos pessoais e preocupações de que sua permanência pudesse prejudicar o governo.

Trajetória e papel no governo

Figura-chave na gestão de Jorginho Mello, Diersmann foi responsável pela coordenação da transição do governo em 2022. Após atuar como secretário de Administração, assumiu a presidência do CIASC em fevereiro de 2024.

Entenda as polêmicas em torno do caso

Na terça-feira, 12, o CIASC suspendeu o acordo de telemedicina com uma empresa do Piauí após questionamentos do MP e do TCE.

A decisão foi tomada após a publicação de uma reportagem de O Globo, em 6 de novembro, que trouxe à tona detalhes sobre a parceriae gerou polêmicas.

O acordo tinha como objetivo estruturar um sistema de telemedicina para a Secretaria de Estado da Saúde, com projeção de gastos de até R$ 547 milhões até 2027.

Contudo, o CIASC esclareceu que o valor era uma estimativa para a implementação integral do modelo e que não houve qualquer desembolso de recursos. Confira todos os detalhes aqui.

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