Google Meet ganha enquadramento automático de imagens da webcam

O Google liberou para todos os usuários a ferramenta que enquadra a imagem da webcam. Assim, o vídeo é recortado para destacar o rosto do usuário, o que pode ser útil caso a câmera esteja muito distante ou tenha uma lente com ângulo muito amplo.

A solução do Google enquadra a imagem antes da chamada. Se o usuário não estiver usando um fundo virtual, ele pode fazer ajustes manuais durante a reunião, clicando no botão de reenquadrar, que aparece sobre seu vídeo.

É diferente do que acontece com o Center Stage da Apple, por exemplo, que segue o usuário constantemente. O Google diz que o objetivo é evitar que os movimentos desviem a atenção do conteúdo da reunião.

Porém, existe uma exceção: caso o usuário esteja usando um cenário virtual, o reenquadramento é automático e centraliza novamente a imagem. A ideia é garantir que o fundo fique no mesmo lugar, também visando evitar distrações.

O recurso vem ativado por padrão, mas pode ser desativado no menu de efeitos visuais do app de conferências. Segundo a ajuda do Google, ele só pode ser usado no desktop, com Chrome ou Edge, e aceleração de hardware ativada.

O enquadramento está disponível desde 2022 para contas do Google Workspace, e só agora será liberado gradualmente para usuários do plano gratuito. A expectativa é que todos tenham acesso a ele até meados de dezembro.

Google Meet agora tem mais concorrentes

O Meet ganhou muita popularidade durante a pandemia de COVID-19, assim como Zoom e Microsoft Teams, quando houve a necessidade por videoconferências para atividades de trabalho e estudo. Nos últimos anos, mais aplicativos ganharam recursos de chamadas de vídeo voltados a situações mais profissionais.

O WhatsApp passou a ter suporte a chamadas de vídeo para até 32 participantes e recursos como compartilhamento de tela. Até mesmo o Signal, mensageiro famoso por foco em privacidade, lançou sua solução de videoconferências, que conta com recursos como links para reuniões e reações por emojis.

Com informações: Google, The Verge

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