Alexandre Garcia passa pano para golpismo de Bolsonaro: “Planejar crime não é crime”

Jornalista Alexandre Garcia. Foto: Reprodução

Alexandre Garcia, ex-apresentador do Jornal Nacional, afirmou que o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “não tem a menor lógica”.

Em artigo  publicado na Gazeta do Povo, veículo de extrema-direita, no último dia 21, Garcia chamou o ex-mandatário de herói e afirmou que Bolsonaro sempre agiu dentro “das quatro linhas”.

“Cogitar um crime não é crime; planejar o crime não é crime; mas executar ou consumar o crime sim”, escreveu o jornalista.

Para Garcia, não houve tentativa de atacar ou assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não houve tentativa de atacar Lula, ou de assassinar o presidente eleito ou Geraldo Alckmin, nem de prender qualquer um deles. Houve só cogitação”, argumentou.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

“Lendo o inquérito de cabeça fria, chegamos a uma conclusão que é absolutamente surpreendente e contrária ao que estão dizendo por aí: o herói nisso tudo seria Jair Messias Bolsonaro, porque foi ele quem fez as pessoas desistirem do intento. Não houve ataque a quartéis, não houve ataque a nada, não se quebrou nada, não se pegou em arma, nada disso”, disse.

Garcia ainda afirmou que Bolsonaro “está sendo acusado por aquilo que ele não fez”.

“Mas ‘jogaram a toalha’, como os próprios militares disseram, furiosos com Bolsonaro, nas trocas de mensagens de WhatsApp mostradas pela Polícia Federal. (…) Ou seja, estavam furiosos [os militares] porque queriam que o presidente assinasse um decreto que eles imaginavam ser a aplicação do artigo 142 da Constituição, de intervenção das Forças Armadas em defesa da Constituição e da lei. Bolsonaro não fez nada disso, ficou nas quatro linhas e o poder passou para seu sucessor”, acrescentou.

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