Conheça o Embraer 190, avião que caiu no Cazaquistão e deixou ao menos 30 mortos

Equipes de resgate trabalham no local do acidente do Azerbaijan Airlines perto da cidade de Aktau, no oeste do Cazaquistão. Foto: Azamat Sarsenbayev/Reuters

Um Embraer 190, avião comercial utilizado pela Azerbaijan Airlines, caiu nesta quarta-feira (25) próximo à cidade de Aktau, no Cazaquistão. A aeronave realizava o trajeto entre Baku, capital do Azerbaijão, e Grozny, capital da Chechênia, com 67 pessoas a bordo, das quais ao menos 28 sobreviveram, segundo informações iniciais.

O Embraer 190, com capacidade para 96 a 114 pessoas, é amplamente utilizado por companhias ao redor do mundo e também pela Força Aérea Brasileira (FAB) para voos domésticos da Presidência da República.

O modelo, produzido desde 2004, é conhecido por seu desempenho econômico, atingindo uma velocidade máxima de 871 km/h e uma altitude de até 4.537 km. Além disso, desde 2023, é o avião oficial do time do Palmeiras. No Brasil, dois Embraer 190, designados FAB VC-2, são usados pela Presidência, ministros e autoridades para voos em toda a América do Sul.

Embraer 190 — Foto: Divulgação/Embraer
Embraer 190, mesmo modelo que caiu nesta quarta-feira (25) próximo à cidade de Aktau, no Cazaquistão — Foto: Divulgação/Embraer

O acidente

O acidente ocorreu durante um voo desviado devido a condições climáticas adversas em Grozny. A aeronave foi forçada a realizar um pouso de emergência a cerca de 3 km de Aktau. Segundo o site Flighradar24, o avião sofreu interferências no GPS e oscilou de altitude por 74 minutos antes da queda. Autoridades afirmam que a provável causa foi uma colisão com pássaros durante o trajeto.

De acordo com a Azerbaijan Airlines, estavam a bordo 62 passageiros e 5 tripulantes. O Ministério dos Transportes do Cazaquistão informou que os passageiros incluíam 37 do Azerbaijão, seis do Cazaquistão, três do Quirguistão e 16 da Rússia.

Entre os 28 sobreviventes, 22 foram hospitalizados, segundo o Ministério de Situações de Emergência do Cazaquistão. A Associated Press relatou mais de 30 mortes, enquanto a Al Jazeera indicou quatro óbitos.

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