Noivo que escapou de incêndio na Tailândia quebrou pé, está ‘muito abalado’ e segue no hospital

O estudante Fernando Ressurreição e a médica Carolina Canales abraçados, ele beijando o rosto dela, ela sorrindo
O estudante Fernando Ressurreição e a médica Carolina Canales – Reprodução/Redes Sociais

Fernando Ressurreição, de 26 anos, estudante universitário que escapou de um incêndio que devastou um hotel na Tailândia na noite do último domingo (29), está internado em um hospital em Bangkok e enfrenta momentos de grande abalo emocional após o incidente que vitimou sua noiva, a médica Carolina Canales, de 24 anos.

Os governos brasileiro e de Alagoas uniram esforços para oferecer suporte a Fernando. Em meio ao caos do incêndio, ele precisou pular de uma janela no terceiro andar para salvar sua vida, o que resultou em uma fratura no pé.

“O Itamaraty já está com equipe no hospital, ele [Fernando Ressurreição] está sendo acompanhado de forma próxima. Fernando está estável em termos físicos, mas muito abalado por tudo que ocorreu. Estamos todos auxiliando com uma força tarefa humanizada”, afirmou Hugo Leahy, secretário de Relações Federativas e Internacionais do governo de Alagoas, que acompanha o caso de perto, ao UOL.

O casal estava hospedado no quinto andar do hotel quando o fogo começou em um quarto vizinho. Durante a fuga, eles se desencontraram, e Carolina acabou entrando no quarto onde o incêndio teve início, infelizmente não conseguindo escapar.

médica Carolina Canales de óculos escuros e cabelo solto, olhando para o lado e sorrindo
A médica Carolina Canales – Reprodução/Redes Sociais

A mãe de Fernando está a caminho da Tailândia e deve chegar nesta quinta-feira (2) para apoiar o filho. Enquanto isso, os trâmites para a liberação do corpo de Carolina devem ser iniciados após o feriado de Ano-Novo no país.

“Nós estamos apoiando na tramitação, que é algo complicado. Até se fala que a burocracia internacional é um segundo luto. A dificuldade de informação ainda é grande. A gente deve ter algumas informações mais claras [sobre a liberação do corpo] a partir dessa madrugada, já que tem uma diferença de fuso horário. Mas o Estado já tem expertise para dar o suporte a vítimas, temos vários exemplos de atuação, e vamos conseguir resolver tudo”, explicou Leahy.

A investigação do incêndio segue em sigilo pelas autoridades tailandesas. Segundo a polícia local, o fogo começou no apartamento 511, ocupado por três turistas coreanos, que não estavam presentes no momento do incidente.

Avaliações preliminares indicam que o hotel, inaugurado em abril de 2022, possuía duas saídas de emergência e extintores, mas a ausência de varandas nos quartos e o sistema de ventilação interna contribuíram para a rápida propagação da fumaça.

Leahy garantiu que o governo brasileiro continuará acompanhando o caso até sua conclusão: “A ordem é que a gente comece com esse apoio, mas vá até a conclusão”.

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